Neymar, que voltou ao Brasil, ganhou a pecha depreciativa de "cai-cai", acusado de simular faltas nas disputas com os seus marcadores.
Não se trata de uma verdade absoluta. O craque, por ser individualista, é muito caçado em campo de maneira violenta.
É o tal negócio. O futebol, já afirmei várias vezes, revela até caráter.
Os que defendem os bons costumes no futebol ficam apopléticos com a simulação dos jogadores.
É bom frisar que, por isso mesmo, jogadores brasileiros na Europa são tachados, muitas vezes, de "piscineiros". Porque "se jogam", cavando faltas.
Mas, vejam bem, onde se coloca a hipocrisia nesses casos.
Imaginemos um lance em que o atacante do time que tem a torcida dos que acham a simulação o crime mais grave de um jogador segura a bola perto da marca do pênalti. Acossado por um zagueiro, indeciso sobre o passe e o drible, podem ter certeza que se ouvirá, a plenos pulmões, o grito: "Cai, filho da puta! Cai!
Tem muito disso. Mas as vezes os juízes são condescendentes. permitem que jogadores adversários apelem para pancadas e porradas capazes de tirarem o jogador de campo.
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