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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

SIMULAÇÃO E HIPOCRISIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Neymar, que voltou ao Brasil, ganhou a pecha depreciativa de "cai-cai", acusado de simular faltas nas disputas com os seus marcadores. 

Não se trata de uma verdade absoluta. O craque, por ser individualista, é muito caçado em campo de maneira violenta.

É o tal negócio. O futebol, já afirmei várias vezes, revela até caráter.

Os que defendem os bons costumes no futebol ficam apopléticos com a simulação dos jogadores.

É bom frisar que, por isso mesmo, jogadores brasileiros na Europa são tachados, muitas vezes, de "piscineiros". Porque "se jogam", cavando faltas.

Mas, vejam bem, onde se coloca a hipocrisia nesses casos.

Imaginemos um lance em que o atacante do time que tem a torcida dos que acham a simulação o crime mais grave de um jogador segura a bola perto da marca do pênalti. Acossado por um zagueiro, indeciso sobre o passe e o drible, podem ter certeza que se ouvirá, a plenos pulmões, o grito: "Cai, filho da puta! Cai!

Um comentário:

  1. Tem muito disso. Mas as vezes os juízes são condescendentes. permitem que jogadores adversários apelem para pancadas e porradas capazes de tirarem o jogador de campo.

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