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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 5 de outubro de 2013

Marina Silva decide filiar-se ao PSB, de Eduardo Campos.


Não está definida a composição da chapa entre os dois. Por ora, ambos serão tratados como possíveis residenciáveis - e pesquisas devem nortear a decisão

A ex-senadora Marina Silva decidiu filiar-se ao PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. O anúncio oficial será feito na tarde deste sábado, último dia para que Marina opte por um partido a tempo de disputar as eleições do ano que vem. A escolha de Marina pelo PSB se dá de modo a formar uma “terceira via” no cenário político nacional – e quebrar a polarização entre PT e PSDB, que domina a política brasileira desde 1994. A tendência é que ela concorra como vice na chapa de Campos.

Com um capital político de 20 milhões de votos nas eleições de 2010, Marina era cortejada por pelo menos sete partidos. Oficialmente, Marina e Campos não bateram o martelo como será composta a chapa entre os dois. Por ora, ambos deverão ser tratados como possíveis candidatos - e o partido pode definir seu presidenciável com base em pesquisas de intenção de voto no ano que vem.

Nascida em 1958 na comunidade Seringal Bagaço, zona rural de Rio Branco (AC), a historiadora Marina Silva foi companheira de luta do líder sindical e ambientalista Chico Mendes. 

Então católica, Marina ajudou a fundar, ao lado de Mendes, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre, em 1984. Iniciou a carreira política filiada ao PT, em 1986, quanto tentou se eleger deputada federal. Ela seria eleita apenas em 1988, como vereadora, pelo partido em Rio Branco.

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