'Todo dinheiro para futebol é pouco". Faz um tempão que ouvi essa frase.
Continua fazendo sentido, numa velha equação para clubes que gastam além do que arrecadam.
Velha política de amadores e incompetentes gestores.
Num tempo em que os clubes recebem dinheiro de várias fontes, um perigo ronda o futebol: a inflação.
Com o surgimento das SAFs , dinheiro das Ligas e dos direitos de transmissão, patrocínios e investimentos fatiados foram injetadas somas fabulosas no futebol.
Jogadores medianos só falam em salários acima de um milhão. As contratações se realizam por quantias estratosféricas.
Só que essa "riqueza", não sendo para o bico de muitos times, trouxe um surto inflacionário que assusta.
Como dez clubes, no máximo, estão inseridos na prateleira alta das finanças, os demais sofrem com essa espiral inflacionária.
O espanto com a situação já leva vários clubes a pugnar por teto de gastos, Fair Play e outras providências.
Como cantou o grande repentista Furiba: "Se Deus não pisar no freio/ Não vai escapar ninguém'.
A mais pura verdade. Um negócio que beneficia meia dúzia de gatos pingados e despreza os demais não pode ser bom para o todo.
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