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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Collor de Melo e Dilma Roussef, mesmos modos, mesmas práticas - Por Antônio Morais

Há 24 anos o povo brasileiro vivia o mesmo pesadelo. Afastar Collor de Melo. Hoje,  a historia é afastar Dilma. Ambos eleitos democraticamente pelo povo, donde se constata que o povo escolhe  errado.

Antes como  agora vemos as  mesmas propostas em defesa da permanência no puder. 

Duas alternativas :

Comprar  votos dos deputados.  Fácil.  Dinheiro é o que não falta pelo que se conhece do volume que foi roubado do erário publico. Porém, diz um velho ditado que aquele  que se vende recebe sempre mais do que  vale. Nem todos estão  dispostos a encerrar sua carreira  como politico.

Outra alternativa é  receber  dinheiro para se ausentar, não comparecer. Não haverá justificativa. Segundo Ulísses  Guimarães somente um atestado de óbito seria capaz de justificar  uma ausência numa  votação dessas.

O fato é que no  afastamento do Collor todo aquele que  se empenhou  na defesa  foi punido  pelas urnas. Não conseguiu  se eleger novamente. E, o pior,  não  impediu o afastamento.  

Um comentário:

  1. É vergonhoso o apego que os governantes tem pelo puder. Não importam que no futuro a historias lhes mostre como os piores já existentes.

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