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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

"Coisas da República": 6 “comprinhas” banais feitas pelo ex-governador Sérgio Cabral

Um luxo! -- Adriana Anselmo, de moça humilde à esnobação de vestidos de luxo que nem a mulher de Eike Batista usava

Sérgio Cabral é oriundo de uma família de classe média. Seu pai, o jornalista, crítico e produtor musical Sérgio Cabral, foi um dos criadores do jornal Pasquim, que lutava contra o regime militar. Ainda garoto, Sérgio Cabral Filho acompanhava o pai, militante do “partidão” (como era então conhecido o Partido Comunista Brasileiro), em reuniões políticas, quando o comunista Cabral pregava contra a “burguesia” que só pensava em luxos e supérfluos à custa do suor dos trabalhadores e defendia melhores condições de vida para o proletariado, “vítima da ditadura”.

Fonte: jornal “O Globo”, 1º-02-2017.

1 – Vestidos para Adriana Ancelmo (mulher de Sérgio Cabral)

As investigações da Lava-Jato no Rio apontam que o suposto dinheiro recebido como propina pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi usado para pagar seis vestidos de festa feitos sob medida para a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. As peças custaram R$ 57.038,00 e foram pagas por meio de depósitos em espécie.

2 – Ternos italianos para Cabral

O Ministério Público Federal descobriu pagamentos de até R$ 156.000,00  em ternos italianos da marca Ermenegildo Zegna, usados por Cabral, entre 2014 e 2015.

3 – Cachorro-quente para festa

De acordo com o Ministério Público Federal, foram gastos R$ 1.070,00 fruto de propina para pagar o cachorro-quente da festa de Mateus, o filho de Sérgio Cabral. O pagamento foi feito em 14 de outubro de 2015.

4 – Contas da ex-mulher de Cabral
A ex-mulher de Cabral, Susana Cabral, é apontada como destinatária de R$ 883.000,00 entre 2014 e 2016, segundo planilha de delatores. O dinheiro era utilizado para pagar contas pessoais, como gás, luz, IPVA e cartão de crédito. Susana afirmou, em depoimento, que recebia apenas entre R$ 15 mil e R$ 20 mil todo santo mês do ex-governador.

5  – Móveis de escritório e parcelas de carro de Adriana Anselmo

Além dos vestidos para a ex-primeira-dama, Cabral teria usado suposta propina para comprar móveis de escritório, equipamentos e máquinas agrícolas, aparelhos gastronômicos, dois mini buggys, eletrodomésticos, além de pagar a blindagem de carros e parcelas de novos veículos para Adriana Anselmo. Essas despesas foram estimadas pelo MPF em R$ 950.000,00 mil.

6 – Reforma de imóveis

Dois decoradores que trabalharam para Cabral admitiram que foram pagos pela contabilidade paralela de Carlos Bezerra, apontado como operador do ex-governador. Foram ao menos sete projetos realizados somente por Ana Jucá. Investigadores apontam repasses para essa profissional foi de R$ 560.000,00.

             

3 comentários:

  1. A resultante dessa infâmia é a situação do povo do Rio de Janeiro. Falência financeira geral. Há um velho ditado que quem planta somente colhe aquilo que planta. O carioca votou em Garotinho, Rosinha, Benedita da Silva, Lindberg Farias, Jandira, Eduardo Cunha, Jeans Willis, Sergio Cabral, e o parceiro Pezão. Esperar o que? Aguente...

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  2. É tudo farinha do mesmo saco...
    Estão anunciando que Dilma Rousseff vai ser candidata a Deputado Federal, pelo Rio, no próximo ano.

    Por conta disso, Dilma Rousseff, o “Coração Valente”, teve a coragem de negar que algum dia tenha sido aliada de Sérgio Cabral, e isso foi facilmente desmentido pelo próprio Twitter da “presidenta incompetenta” como a chamou Lula num desabafo.

    Já o próprio Lula sempre defendeu que Cabral (este a “segunda alma mais honesta do Brasil”, um degrau abaixo de Lula, é claro!). Na internet, sobram vídeos de apoio de Lula ao ex-governador do Rio de Janeiro.
    Numa das falas mais contundentes, nas eleições para o segundo mandato de Sérgio Cabral, Lula gravou um vídeo, onde defende o “amigo de fé, irmão e camarada” como um voto de obrigação moral e ética. É só conferir no You Tube: Disse a “primeira alma mais honesta do Brasil”, “O Cara, segundo Obama”:
    “VOTAR NO SÉRGIO CABRAL É QUASE QUE UMA OBRIGAÇÃO MORAL, ÉTICA, POLÍTICA, É UM COMPROMISSO DE HONRA pra quem quer garantir um futuro melhor para os nossos filhos, para os nossos netos, para aqueles que a gente ama. Porque ESSE HOMEM JÁ PROVOU QUE É UM HOMEM DE BEM, que é um homem que gosta do Rio, e que é um homem que tem competência para fazer as coisas que outros não fizeram. Por isso, meu companheiro Sérgio, se eu não tivesse que votar em São Paulo, eu iria transferir o meu título para votar em você pra governador do Rio de Janeiro.”
    Os semelhantes se atraem...

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  3. O Rio de Janeiro faliu.
    Os funcionários públicos estão na rua da amargura. Os setores governamentais do Estado nada funciona a contento.
    As penitenciárias estão superlotadas. Agora têm como hóspedes (além dos traficantes) o alto escalão dos ex-governos.
    Rio quebrou que rachou, por conta dos “ANOS DE CHUMBO” de descalabro financeiro, sob a coordenação da “petralha/governos do PMDB”.
    Mas, hoje, ainda tem carioca que só pensa no “Carnaval 2017”
    “O Rio de Janeiro continua lindo,
    O Rio de Janeiro continua sendo,
    O Rio de Janeiro, fevereiro e março...”

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