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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 8 de junho de 2017

A “cegueira deliberada” de Gilmar Mendes - Por Merval Pereira.


Merval Pereira, em O Globo, denunciou a “cegueira deliberada” de Gilmar Mendes: “No embate entre a ‘verdade real’ que busca o relator Herman Benjamin e a ‘cegueira deliberada’, está a essência do julgamento do TSE sobre o abuso de poder econômico e político da chapa Dilma-Temer na eleição de 2014.

A ‘cegueira deliberada’, neste caso, leva em consideração a suposta estabilidade política do país, no pressuposto de que a manutenção de um presidente reformista com apoio parlamentar, mesmo reduzido, é a garantia de que as medidas certas serão tomadas pelo Congresso. Não importa se esse presidente perdeu a capacidade de governar por ações impróprias, não só ao cargo, mas à atividade política.

O ministro Gilmar Mendes está não apenas sendo incoerente, mas impedindo, se vitorioso, que a corrupção que diz querer combater seja punida num julgamento histórico que, sob sua presidência, poderá ser um marco na Justiça Eleitoral do país”.


Um comentário:

  1. Herman Benjamin ironizou a manobra de Glimar Mendes, dizendo:
    “De onde saiu Pedro Barusco? Ele não estava na petição inicial. Ricardo Pessoa também não estava”.
    Os depoimentos dos dois delatores – Pedro Barusco e Ricardo Pessoa – foram incluídos no processo por Gilmar Mendes.

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