Tomado pelo teor de suas manifestações no julgamento sobre a chapa Dilma-Temer, o ministro Herman Benjamin parece empenhado em impedir o Tribunal Superior Eleitoral de se matar.
Armou-se no plenário da Corte máxima da Justiça Eleitoral uma encenação destinada a salvar o mandato de Michel Temer e, de cambulhada, preservar os direitos políticos de Dilma Rousseff.
Parte do TSE deseja julgar o caso num país alternativo, um Brasil sem Odebrecht. E Benjamin, relator do processo, desnuda a manobra.
É como se ele quisesse escancarar o comportamento de alto risco, oferecendo aos julgadores a oportunidade de livrar a Justiça Eleitroal da autodesmoralização.
O ministro Herman foi de uma competência extraordinária. Leu o voto do Gilmar Mendes em votação anterior de matéria similar. Deixou o ministro sem saída.
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