Segundo Helena Chagas de Os Divergantes, Rodrigo Janot quer fechar seu mandato com chave de ouro.
O PGR quer ser lembrado como "o procurador que não teve medo de denunciar o presidente da República e seu grupo político por corrupção." Janot não quer a "pecha de ter sido tendencioso ou parcial, acusado de tratar desigualmente os diversos nomes que aparecerem na versão brasiliense da Lava Jato."
"Por isso, segundo gente que acompanha o tema, o gran finale de Rodrigo Janot na função deve incluir uma saraivada de denúncias, e não só contra Temer, que será alvo de mais de uma. O procurador deve apresentar também nos próximos dias a denúncia contra o chamado quadrilhão, que pega os principais nomes de PMDB, PT e PP.
"Nos inquéritos que fazem parte do quadrilhão, estão sendo investigados, entre outros, os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, o ex-presidente Lula, os ex-ministros Antonio Palocci e Henrique Alves, o ex-deputado Eduardo Cunha, além de próceres do PP, por acusações relacionadas à montagem de um esquema de corrupção organizada nas diretorias da Petrobras."
E mais:
"É quase certo, inclusive, que o procurador apresentará, até setembro, outras denúncias contra Temer, já que as investigações se ramificam. Além do caso da mala de dinheiro puxada pelo ex-deputado Rocha Loures, há ainda apurações ligadas ao Porto de Santos e a pessoas próximas do presidente, como o coronel João Batista Lima.
As próximas semanas prometem muito, pois a guerra entre justiça e corrupção está mais do que declarada.
Janot tem dito sempre que o pau que dar em Chico dar em Francisco. Assim deve ser.
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