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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

002 - Várzea-Alegre, política antiga - Por Antonio Morais


José Raimundo Nonato de Morais - Zezin Bilé do Coité.

Este cidadão probo, honrado, trabalhador e honesto foi prefeito de nossa comuna de 1892 a 1912. Residia com a família no sitio Coité. Poucas vezes saia do local pra ir a cidade. Despachava em sua casa, num gabinete improvisado.

Certa feita, o governador do Estado, de passagem por Várzea-Alegre, retornando de viagem ao Crato, o carro apresentou um defeito e mandaram comprar uma peça em Iguatu.

O governador perguntou: onde anda o prefeito? Procurem-no, digam que o governador está na cidade e quer falar com ele.

Mandaram um Jeep apanhar o prefeito no Coité e quando deram o recado disse: Ou homem, volte e diga para o governador que espere até amanha, eu não posso ir porque nós vamos fazer um reizado mais tarde, e, eu sou o boi, se eu sair perde a graça.

Zezin Bile passou o bastão para o Coronel Antônio Correia que governou até 1924, passando ao seu mano Coronel José Correia Lima que  permaneceu até 1930. 
Como se ver de 1892 a 1930, 38 anos, tivemos três prefeitos.

Um comentário:

  1. São muitos os causo e proezas do folclore politico de antigamente.

    Procurarei resgatar uma parte.

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