Lula fez escola, na qual Dilma Rousseff realizou curso intensivo. Mestre em negar algo saber, quando conveniente, ao que parece, a aluna querida lhe seguiu os passos.
Dilma sempre negou recebimento de caixa dois, a chamada propina. Segundo ela, o dinheiro injetado em suas campanhas presidenciais foi inteiramente limpo. Como o professor, notabilizou-se por se dizer honesta – nada havendo a comprometê-la.
Há fato novo. O publicitário João Santana e a mulher, Mônica Moura, ele na condição de marqueteiro das campanhas de Dilma, admitiram ao juiz federal Sergio Moro recebimento de dinheiro de caixa dois para a campanha eleitoral de 2010, num total de 4,5 milhões de dólares – cerca de 15 milhões de reais.
Era dívida de serviço prestado. Cobrado, o PT não pagou. Em 2013, o então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, lhes disse que a quitaria. Orientou Mônica a procurar Zwi Skornicki, que tinha negócios com a Petrobras e os pagaria.
Ficou acertado que o débito seria saldado em dez parcelas, em conta não declarada no exterior – nove pagas. Há perspectiva de que Santana e a mulher façam acordo de delação premiada.
Num primeiro momento, a assessoria de Dilma disse que não comentaria os depoimentos. Depois, ela afirmou não ter autorizado pagamento de caixa dois a ninguém. Se pago, o foi sem seu conhecimento – afiançou.
Ninguém é tolo, o suficiente, para continuar caindo no conto do vigário. Sobretudo, depois do que se viu no Brasil. As ações do PT, Lula e Dilma não convencem da dita inocência nem a um colegial. Há limites para tudo. Até mesmo para a surrada artimanha de a tudo negar, contra todas as evidências.
Aqui se fala em tendência, pois se está no Brasil. Pelo andar da carruagem, uma vez definitivamente afastada do cargo de presidente da República (caso o permitam os senhores senadores), perdido o foro privilegiado que ora a protege, Dilma tende a ver-se em palpos de aranha perante a Justiça aplicável a todos nós – simples mortais.
Merecidamente, terá saído pela porta dos fundos da história recente do Brasil e haverá de entrar, possivelmente pela porta da frente, numa penitenciária – para prestar contas devidas de suas ações indevidas. Os crimes não são poucos, e não só aqueles mote do impeachment, pois existem os comuns, previstos no Código Penal brasileiro. Quiçá, seguirá seu mestre, ou por ele será seguida – aqui, a ordem dos fatores não altera o produto!
Mentira jamais compensa, por ter perna curta. E chega o dia em que o mentiroso se enrola nas próprias pernas, pagando tributo ao rabo preso que ostenta – e sempre procurou ocultar. Pois, como já disse alguém que sabe da arte da dignidade de Vida, nada há que sempre permaneça oculto se não venha a revelar.
Se a justiça divina não falha, a dos homens também não deve falhar – dando a cada um o merecido. E tempo há de vir, e não tarda, em que Lula e Dilma, professor e aluna, deixarão vazia a cátedra da estratégia escapista, do nada sei, para se encontrarem diante da inescapável verdade de si mesmos, não mais despercebidos da multidão de testemunhas que os cercam – então, sem o ar professoral do culto à ilusão, pressionados pela mão forte duma Justiça que não mais lhes admita o recurso à enganação.
Aos poucos, a verdade aparece, qual sol refletido na imensidão, a revelar ao Brasil e aos brasileiros a face desnuda de pseudo-heróis. Hoje, sob a luz da verdade a lhos mostrar quais de fato o são – dignos, quando muito, de compaixão.
Lula e Dilma são autores de mentiras que trouxeram dor e desilusão, desgraça duma Nação. Mentiras feitas verdades, como recurso à estagnação. Ora substituídas pelas verdades que acalentam o coração, de pernas longas e fortes, quais promessas de redenção.
O Brasil não quer mais saber de Dilma. Muito menos de Lula e do PT. Deu-se conta, enfim, de que mentira tem perna curta e só lho bota a perder!
Os dois se igualam, se merecem, são coisas da pior especie.
ResponderExcluir