Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Merval Pereira: “Como no passado, Dilma segue lutando contra a democracia”.


O jornalista Merval Pereira comentou a recente declaração da presidente afastada Dilma Rousseff. A petista afirmou que “está lutando pela segunda vez pela a democracia”. Merval contesta a versão. “Isso não é verdade. A presidente Dilma, durante o golpe militar (em 1964), era uma guerrilheira não pela democracia […] ela e o grupo dela (que lutavam contra a ditadura) queriam implantar uma ditadura comunista no país”.

Segundo o jornalista, só a disposição da presidente em mobilizar suas forças chamando o processo de impeachment de golpe já a desqualifica como defensora da democracia. “Hoje, ao contestar o processo de impeachment, ela também não está defendendo a democracia. Ao contrário, ela está colocando a democracia em risco, porque esse processo todo está sendo acompanhado pelo Supremo”.

Durante a década de 60, a presidente Dilma Rousseff tomou parte em diversas organizações armadas de extrema-esquerda. A petista iniciou sua vida na clandestinidade pela POLOP (Política Operária), antes de se juntar ao Comando de Libertação Nacional (COLINA). Mais tarde a COLINA se juntou à Vanguarda Armada Revolucionária, originando o VPR-Palmares.

Entre as ações do grupo estão o assalto ao cofre do governador Adhemar de Barros e os assassinatos do capitão americano Charles Rodney Chandler, do tenente Alberto Mendes Júnior e do soldado Mario Kozel Filho. A intenção do grupo era lutar contra o regime militar para a construção de um regime socialista no Brasil. Segundo a presidente Dilma Rousseff, ela e o grupo estavam lutando por democracia.

Um comentário:

  1. Por 59 votos, o senado acaba de pronunciar a presidente Dilma Roussef. Em poucos dias numa ultima votação, se repetido pelo menos 54 destes senadores Dilma voltará para onde nunca deveria ter saido. Pra casa e depois pra cadeia. Os senadores nada fazem mais que suas obrigações : defederem o povo da irresponsabilidade do PT, do Lula, Dilma e a cambada toda que, em má hora, se apoderaram do Brasil.

    ResponderExcluir