Os jornais estrangeiros continuam falando mais mal do que bem dos Jogos, mas o humor mudou: sai o medo da zika e entra o encantamento com a cidade
Antes do início dos Jogos, a imprensa mundial previu que a Olimpíada do Rio seria um fracasso de proporções amazônicas. Um jornalista americano chegou a dizer que seria uma “desástrofe”, a confluência desesperadora de “desastre” com “catástrofe”. Os artigos citavam a podridão das águas da Baía de Guanabara, a ameaça do terrorismo islâmico, os índices inaceitáveis de criminalidade, a crise política surreal, a recessão econômica histórica e, pavor dos pavores, a ameaça da zika (repórteres do New York Times receberam dois tipos de repelente contra mosquitos antes de embarcar para o Brasil). Depois que os Jogos começaram… bem, a baía continuou do mesmo jeito, assim como a crise e as ameaças, mas deu-se um fenômeno que está surpreendendo o mundo: mesmo com tudo igual, algo mudou.
No caso específico dos estrangeiros, a conclusão é fruto da análise de 450 000 posts escritos em inglês que circularam no Twitter, Facebook e Instagram. Nas mensagens pré-olímpicas, sobressaíam os mesmos medos propagados pelos jornalistas estrangeiros: de um ataque terrorista e do vírus da zika, principalmente. Isso quase não se vê mais. O que predomina agora são menções entusiasmadas aos pontos turísticos do Rio, suas op¬ções de lazer e sua pujante vida noturna. Uma a cada três mensagens examinadas enfatiza esses aspectos. As curtidas dominaram o Facebook, e os corações, o Instagram.
Sensacional, maravilhoso, espetacular, vibrante, um show, arrasou a participação do Brasil na ginástica artística disse Glenda reporter da Globo.
ResponderExcluirVejamos o resultado dos participantes nos oito modelos da ginástica : três medalhas de bronze, dois quintos lugares e o restante daí pra trás, na rabada.