O jornalista petista Kenedy Alencar admitiu que a presidente afastada Dilma Rousseff enfrenta um processo irreversível, e que só um milagre poderia mudar seu destino. Antigo simpatizante do Partido dos Trabalhadores, Kennedy acredita que a falta transito político e a decadência política do partido são obstáculos intransponíveis para a presidente, que não tem qualquer competência para formar alianças e romper com o isolamento.
Kennedy aponta que Dilma tem contra si também a péssima gestão econômica, as denúncias que não parram de surgir contra sua administração e contra suas campanhas, além do recente rompimento com o próprio partido. Para ele, o divórcio foi selado quando o presidente do partido Rui Falcão afirmou que as novas eleições sugeridas pela presidente se tratavam de golpe.
De fato, a presidente conversou com senadores e não teve sucesso. Durante um tempo a presidente se ocupou com a defesa de seu retorno, passando a sugerir a convocação de novas eleições após o fracasso de todas as articulações. Até então a presidente e o partido mantinham um discurso coeso, que seria usado não para o retorno, mas sim para a narrativa política e discurso eleitoral em 2018. A estratégia política desmoronou após as denúncias de João Santana e Monica Moura contra a campanha de Dilma, que passou a jogar a culpa no partido para se isentar de responsabilidades nos crimes praticados pelo PT.
Neste joguinho um empurra pra cá outro empurra pra lá e o pais se acabando.
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