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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Carmem Lúcia quer ser chamada de Presidente – por Armando Lopes Rafael

Quem estudou é outra coisa! Ontem, ao ser eleita presidente do Supremo Tribunal Federal, a ministra Carmem Lúcia ouviu a pergunta se queria ser chamada de “presidenta” (sic) ou de presidente. Resposta da ministra:
– Fui estudante, sou amante da língua portuguesa, portanto prefiro ser chamada de presidente!

Bravo ministra! Quem estudou é diferente.  O termo “presidenta” foi inaugurado no vocabulário político brasileiro pela presidente-afastada Dilma Rousseff, quando ela foi eleita para o primeiro mandato, em 2010. Na ocasião, ela passou a orientar funcionários e assessores para que a chamassem de presidenta. Ao fazer discursos, se referia a si mesma como "presidenta" e também ao mencionar presidentes mulheres de outros países ou instituições.

De lá para cá, esse termo passou a ser um divisor de águas. Quem dizia "presidenta" (sic) estava se identificando como um  petista e era geralmente um bajulador de Dilma. A oposição e os que respeitavam a língua portuguesa continuaram chamando Dilma de presidente. Na última votação do impeachment, quando os senadores deram uma goleada de 59 votos tornando Dilma ré de crime contra a Constituição, o senador (petista, é claro) Lindbergh Farias,  entre o ator que vive nele e a demagogia que o caracteriza, berrou da tribuna:
– A presidenta é inocenta!
Sem comentários.


Um comentário:

  1. Exemplos de nobreza e altivez. Acredito muito, espero e confio que a Suprema Corte volte a ser respeitada como guardiã da pátria.

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