Quem estudou é outra coisa! Ontem, ao ser eleita presidente do Supremo Tribunal Federal, a ministra Carmem Lúcia ouviu a pergunta se queria ser chamada de “presidenta” (sic) ou de presidente. Resposta da ministra:
– Fui estudante, sou amante da língua portuguesa, portanto prefiro ser chamada de presidente!
Bravo ministra! Quem estudou é diferente. O termo “presidenta” foi inaugurado no vocabulário político brasileiro pela presidente-afastada Dilma Rousseff, quando ela foi eleita para o primeiro mandato, em 2010. Na ocasião, ela passou a orientar funcionários e assessores para que a chamassem de presidenta. Ao fazer discursos, se referia a si mesma como "presidenta" e também ao mencionar presidentes mulheres de outros países ou instituições.
De lá para cá, esse termo passou a ser um divisor de águas. Quem dizia "presidenta" (sic) estava se identificando como um petista e era geralmente um bajulador de Dilma. A oposição e os que respeitavam a língua portuguesa continuaram chamando Dilma de presidente. Na última votação do impeachment, quando os senadores deram uma goleada de 59 votos tornando Dilma ré de crime contra a Constituição, o senador (petista, é claro) Lindbergh Farias, entre o ator que vive nele e a demagogia que o caracteriza, berrou da tribuna:
– A presidenta é inocenta!
Exemplos de nobreza e altivez. Acredito muito, espero e confio que a Suprema Corte volte a ser respeitada como guardiã da pátria.
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