Superada a fase da Comissão do Impeachment, que aprovou por 14 votos a 5 o relatório favorável à deposição de Dilma Rousseff, a batalha se transfere para o plenário do Senado. Ali, pela contabilidade do Palácio do Planalto, o afastamento definitivo de Dilma será referendado por pelo menos 63 senadores dos 81 senadores. Por esse prognóstico, Michel Temer viraria presidente efetivo com uma folga de nove votos além dos 54 necessários à proclamação do veredicto.
Os nomes dos senadores que o Planalto contabiliza como favoráveis ao impeachment constam de uma planilha manuseada pelo minsitro Eliseu Padilha (Casa Civil), considerado um especialista nesse tipo de levantamento. Em 12 de maio, o afastamento temporário de Dilma da poltrona de presidente foi aprovado por 55 votos a 22. Ou seja, se Padilha estiver certo, além de não ganhar novos aliados, a hóspede do Palácio da Alvorada convenceu mais oito senadores de que o melhor para o Brasil é que ela retorne para casa mais cedo.
Os senadores Humberto Costa, Lindberg, Glayse, Vanessa e Fatima Bezerra estão condenados a não se reelegerem mais. Os que lhe acompanharem serão condenados a mesma pena. Quem viver verá.
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