Raposa não sobe escada
Canapum não dá azeite,
Poeta que esconde o leite
Não segue a minha jornada.
Eu deixo a rima elevada
Pra ninguém pegar com a mão,
Nem com vara de condão,
Nem feitiço ou bruxaria.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Quem não pode com o pote
Nunca pega na rodilha,
Quem ler na minha cartilha
Tem que dançar o meu xote,
Poeta tem de magote
Mas anda na contramão,
Não alcança meu rojão
Nem trafega em minha via.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Quem não poder encarar
Vai descer tomando pisa,
Mas se for uma poetisa
Eu posso até perdoar.
Mas ela tem que rimar
Seguindo a minha lição:
Rima métrica e construção
Como faz o Zé Maria.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
É bom que ninguém esqueça
De fazer rima correta,
Pois eu respeito poeta
Mas não abaixo a cabeça.
Por incrível que pareça
O tema é de confusão,
Mas eu acabo a questão
Aplicando a harmonia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Mundim do Vale.
Quando o Mundim aparece
ResponderExcluirCom o seu bom desafio,
Eu abro o blog e me apreço
Leio a pagina e espio,
E é nessa hora alegre
Que os poetas se assanham
E cantam com emoção,
Toda boa Poesia
Tem o cheiro do sertão.
Me lembrei da taboada
ResponderExcluirCom Morais rimando em nove,
Quando esse primo se move
Deixa os noves fora nada.
Falta o resto da moçada
Fazer a multiplicação,
Contando os dedos da mão
Na aula de economia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
As poesias de Miguel
ResponderExcluirDelfonso lá das panelas
Tem cheiro de riacho nelas
E da chuva que caiu do céu
Tem o sabor de um bom mel
Das flores desse torrão
Tem o sabor de um mamão
Que a Viana comia
Toda boa poesia
Tem o cheiro do sertão
As poesias de Seu Quinco
Contem o cheiro do Chico
Este que nunca foi rico
Mas trabalhou com afinco
Eu falo sério não minto
E é com satisfação
Que eu sinto o cheiro do chão
Quando a boa chuva esfria
Toda boa poesia
Tem o cheiro do sertão
Das poesias do bidinho
Nessas eu posso falar
Tem o cheiro do lugar
Onde canto um passarinho
Onde um outro faz seu ninho
Melhor que um artesão
Faz com tanta precisão
Que Deus lá do céu espia
Toda boa poesia
Tem o cheiro do sertão
O cheiro da verde rama
Se sente em cada verso
Das poesias de Elvesso
Sei que Luiz tem mais fama
É assim que ele se chama
Poeta de nome ou não
Mas aqui nesse torrão
O Luiz tem garantia
E toda boa poesia
Tem O cheiro do sertão
Tem o cheiro de um pepino
Também chamado pinheiro
As de Expedito Pinheiro
Que canta bem o seu hino
Cantador feio e mofino
Que encravou nesse chão
Faz o uso da razão
Na hora da cantoria
Toda boa poesia
Tem o cheiro do sertão
Tem o odor de cigarro
As do poeta mundim
Mas ele fala é assim
Nem peça que não esbarro
Dava pra comprar um carro
Desses grandes um caminhão
O dinheiro que ele não
Souber se quer dar valia
Toda boa poesia
Tem o cheiro do sertão
Tem o cheiro que eu sinto
ResponderExcluirDireto nas minha venta
E muito mais que noventa
Temos no nosso recinto
E isso não é um quinto
Dos que já se foram então
Morar na imensidão
Da eterna moradia
Toda boa poesia tem
O cheiro do sertão
Magnólia apareceu
ResponderExcluirCláudio Souza vem chegando,
Mas já chega reclamando
De um fato que aconteceu.
Sei que o culpado foi eu
Fuumando lá no salão,
Causando poluição
E gerando antipatia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Israel é reservado
Quando o blog tem conflito,
No dito pelo não dito
Ele se mantém calado.
Mas ele tem bem guardado
E cuida com atenção,
De uma boa coleção
De verso e fotografia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Já diz um velho ditado
Quem tem boca vai a Roma.
Meu verso tem o aroma,
Do arroz novo torrado,
Do ubre de vaca assado,
Do guisado do oitão,
Do pão de arroz no São João,
E da borra que eu comia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
O ano trinca no meio
ResponderExcluirNeste trinta, que padece,
Porém, já já acontece
Um Julho bom pra passeio.
O povo fará recreio
Relembrando o São João.
O aroma do quentão
O encherá de alegria
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Ouvi o galo cantar
Na madrugada elegante
E um gemer ofegante
Sem poder cacarejar.
Pra a galinha se alegrar
Tem que aguentar o rojão.
Em noite de São João
O amor traz alegria
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Chegpu o Sávio Pinheiro
ResponderExcluirTrazendo coisa junina,
Manzape com cajuina
E quadrilha no terreiro.
A galinha no poleiro
Pensa na reputação,
Mas o galo faz questão
Da tranza daquele dia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Magnólia ía descer
Pela estrada de terra
Sentindo o cheiro da serra
Brincando de esconder.
Com medo de se perder
Orava a Frei damião,
Que lhe desse a direção
Da velha lavanderia.
UMA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Uma vez tentei rimar
ResponderExcluirLá no Zé Correia Lima
E a minha primeira rima
Saiu muito devagar.
Mas antes de embolar
Fui chamado à atenção,
Me mandaram abrir a mão
Pensando em pornografia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Eu também já estudei
ResponderExcluirNaquela escola exemplar
Onde pude calcular
Um "X" que nunca lucrei.
Porém, por lá estudei
E aprendi a fazer mourão.
Mais que uma oração
O repente tem valia
TODA BOA POESIA
TEM O JEITO DO SERTÃO.
Meu verso tem os costumes
ResponderExcluirDo povo do Sanharol,
Possui o calor do sol
E a luz dos vagalumes.
Conduu os mesmos perfumes
Da ramagem pelo chão
E lembra de Damião
Com os bonecos que fazia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
A peleja tá legal
ResponderExcluirMas ainda falta gente,
Falta Valdênia e Vicente
E a prima de Portugal.
Claude Boris em Sobral
Depois daquela emoção,
Esquece que a omissão
É prima da revelia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Tracísio, Francisco e Glória
ResponderExcluirNão postaram nada mais,
Será que foi o Morais?
Que apagou a memória.
Computador perde história
Que não rssgata mais não,
H.D. Perde a ação
E a placa mãe, esfria.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
ESTOU FUGINDO DO TEMA PRA LEVAR AO CONHECIMENTO DE TODOS E PRINCIALMENTE DO POETA RAIMUNDINHO QUE EM UM DOS SEUS COMENTRIOS FRISOU UM DOS MAIORES ARTISTAS DA NOSSA TERRA DAMIÃO DOS BONECOS.
ResponderExcluirE lembra de Damião
Com os bonecos que fazia.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.
Mundim agora sou eu
Dos bonecos o detentor
E você como defensor
Do que desapareceu
Ah se tivesse um museu
Pra que fossem bem cuidado
Mas o museu espalhado
Ninguém se propõe juntar
Caboco vamos lutar
Vamos todos lado a lado
Cassimiro é o camandante
Da tropa negra engraçada
Piolho não fala nada
Frouxinha por um instante
Não arrumou mais amante
Agora estar recata
E de boquinha calada
Não brinca nem bebe mais
Só tem é dormido em paz
Oh que tristeza lascada
CLÁUDIO SOUSA 01 DE JULHO DE 2010
O Mundin vem com a poesia,
ResponderExcluirQue é mais forte que o poema
Porém, sem sair do tema
Fala do sol, que iradia.
Demonstrando alegria
Fala até de Damião,
Que com o boneco na mão
Dava show sem fantasia.
TODA BOA POESIA
TEM O JEITO DO SERTÃO.
Meu verso pode ser fraco
ResponderExcluirMas faço com muita fé,
Lembro Geraldo Teté
Tocando com o sovaco.
Lembro do bolo de caco,
Exposto lá no leilão
E eu sem ter um tostão,
Queria, porque queria.
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO.