"Desde cedo, tempos de escola, se mostrava capacho e treinava para o futuro denunciando colegas ao bedel. Agora, sua vocação se mostrava de forma mais nítida, mais acentuada. Uns na vida são gente, outros, objeto e outros até menos que isso. Ria dos colegas, com um riso frágil como sua alma, sua postura, seu viver. Índole servil, não levantava a cabeça quando se tentava olhá-lo nos olhos.
Ia às Assembleias dos trabalhadores onde todos arriscavam a pele. Ele não: ficava quieto, ausente, mudo, sem coragem de votar contra mas já certo de furar a greve que se aproximava. Sabia a quem bajular, não se importava com a omissão e traía quem não fosse pelego, como ele.
À noite, na sombra da covardia, abraçado ao travesseiro da consciência pesada, se perguntava: em que dia dormirei?"
Xico Bizerra.
Quanta "Gente e Objeto" encontramos nos dias atuais nesta sociedade de hipocritas e egoistas?
ResponderExcluirLevando-se em conta que esta geração foi alicerçada em outros costumes, teremos uma ideia do que virá no futuro, com esta nova safra que se forma, sob os efeitos do mal exemplo, da falta da ética, moral, do respeito e até do medo: Não se temem mais nem a Deus. A ilustração é minha.
Um pais infestado pela podridão de políticos corruptos e o povo a brigar por eles concedendo-lhes puder para que eles joguem na pobreza citadinha e na lama da desesperança.
ResponderExcluirO Brasil retrocede há 50 anos atrás. A mesma pessoa, o mesmo discurso enganador, piedoso, mentiroso e chorão. Os mesmos ludíbrios e compádrios, a mesma malandragem, os mesmos corruptos. É a república de Deodoro mostrando sua podridão.
ResponderExcluirO Lula sempre foi muito rancoroso, e, agora depois de 17 meses na cadeia se preparem.
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