Neste caos e pesadelo, que dominam a república brasileira, recebemos um pequeno bálsamo, nos dias que antecedem o Natal. Todos os anos, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, envia um significativo Cartão-de-Natal, para os monarquistas brasileiros. O deste ano se constituiu numa homenagem póstuma ao ex-Chefe da Casa Imperial – Dom Luiz de Orleans e Bragança – falecido em julho de 2022. Confira o texto.
No Cartão de Natal deste ano de 2022, meu olhar volta-se saudoso para a figura de meu augusto irmão e antecessor dinástico, o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, a quem Deus Nosso Senhor aprouve chamar a Si no dia 15 de julho último. Os limites naturais destas linhas não comportam quanto um grande afeto fraternal teria para externar a propósito. Seria difícil encontrar dois irmãos mais unidos do que D. Luiz e eu, não apenas pela afinidade do sangue e pela herança cultural que recebemos no lar, mas também por termos compartilhado desde a juventude os mesmos princípios e ideais contra-revolucionários.
Nossa união fraterna consistiu naquilo que tão bem formulou S. Agostinho: “Amar-se não é olhar um para o outro, mas olharmos juntos o mesmo ponto e termos o mesmo ideal.” Se o Brasil e a Família Imperial perderam um Príncipe Fidelíssimo no cumprimento de seus deveres, eu perdi o primogênito ao qual confiava minhas dificuldades, com quem traçava planos para nossa ação pró-monárquica, e em quem tinha a segurança de encontrar um ouvido sempre atento para compartilhar as alegrias e os dissabores de uma vida de certezas e lutas.
Na fotografia que escolhi para ilustrar este Cartão, reluzem especialmente os predicados que tanto caracterizaram D. Luiz: a majestade, que irradiava de suas nobres maneiras, simples e despretensiosas; a venerabilidade, que fazia com que todos se sentissem serenamente elevados em sua presença; a bondade, da qual brotava o desejo constante de servir à Pátria; e a Fé católica, sempre profunda, que lhe permitiu carregar as limitações físicas e lhe dava uma confiança inabalável na Restauração de um Brasil verdadeiramente cristão e monárquico.
Com essas qualidades, se nos planos da Divina Providência tivesse figurado essa Restauração em vida de D. Luiz, seu reinado teria tido muito de similar com o do Imperador D. Pedro II, nosso trisavô: apenas indicando os grandes rumos do País, dando ampla faculdade aos Ministros de Estado para levarem adiante suas iniciativas. Mas o reinado de D. Luiz teria também algo do governo de S. Luiz IX, Rei de França, nosso antepassado remoto e modelo de santidade, justiça, sabedoria e heroísmo para todo Príncipe que queira ser digno de reinar. Haveria, assim, uma só linha vermelha, essa instransponível, na condução do Estado sob D. Luiz: o respeito à Lei de Deus e aos direitos da Santa Igreja.
Nas numerosíssimas mensagens recebidas por ocasião de seu falecimento, o pensamento mais presente – e que muito nos consolou – foi o de ter ele ocorrido na véspera da Festa de Nossa Senhora do Carmo. Como terceiro carmelita, a Virgem do Monte Carmelo veio buscá-lo para que, no Seu dia, 16 de julho, ele pudesse celebrar com Ela a Sua glória.
Neste Natal, portanto, deposito confiante aos pés da Sagrada Família, no Presépio, uma prece por D. Luiz, bem como uma prece particular por toda a Família Imperial, pelo Brasil e por todos os brasileiros, rogando ao Menino Jesus, à Santíssima Virgem e a S. José que permitam em um dia não longínquo o triunfo dos ideais aos quais meu querido irmão – que creio já ser nosso intercessor no Céu – consagrou sua bela e inspiradora existência.
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Infelizmente o que era monarquia, hoje em dia foi substituída pela fome por cargos dos herdeiros da republica. Cada hum tem direito, não por méritos e capacidade, mas porque defende o sistema de manutenção da desordem, da anarquia e corrupção. O futuro ministro Becias é aquele que levou o documento da presidente Dilma para o ex-presidente Lula com a recomendação : "Guarde esse documento, só mostre se precisar". Divulgado para todo Brasil, uma fraude para dar forum e evitar a prisão. Que por sinal não evitou.
ResponderExcluirO Ministro do STF anulou a nomeação e posse como ministro apresentada no documento. Depois de 17 meses preso, o mesmo ministro do STF anulou a prisão.
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