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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

O café frio da urubuzada - Postagem do Antônio Morais.

 

O fim iminente do governo Jair Bolsonaro deflagrou a “corrida por uma boquinha".

Com a consolidação do resultado das pesquisas eleitorais, o mundo político em Brasília antecipou o fenômeno do ‘café frio’, expressão que descreve os últimos meses de mandato de um presidente, quando ninguém mais procura o mandatário e nem os garçons se esforçam para agradar-lhe. 

Mas, enquanto o café estiver morno, aqueles que tiveram o nome associado à gestão tentarão avançar sobre a estrutura do executivo com tanto ou mais apetite que seus antecessores para garantir os últimos nacos de poder. 

Em seguida, passarão a trabalhar com afinco para se desvincular da tragédia que foi a administração que eles mesmos chamam de um des-serviço ao país.

O roteiro para esse fim de governo é esse mesmo: café morno, café frio e abandono. 

Enquanto isso, a urubuzada vai se encarregando de mudar para outra carniça.

Um comentário:

  1. Jair Bolsonaro não soube preservar os valores exponenciais que escolheu no inicio do seu governo. Como exemplo a foto que ilustra a postagem.

    Santos Cruz e Sergio Moro sempre foram fiéis aos ideais de combate a corrupção que levaram o Bolsonaro a vitoria.

    Os dois não fazem parte da urubuzada, foram afastados e substituídos pelo presidente.

    Como diz o velho ditado : As escolhas são tuas, as consequências não.

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