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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Crime de lesa literatura - Por Antônio Morais


Ginásio São Raimundo. 7 de Setembro 1965. Eu com 15 anos e uma vida toda pela frente vi e ouvir o o meu nobre professor Dr. Oto de Otoni Carvalho subir a tribuna e dizer : "Eu gostaria de ser um Rui, um Bilac ou um José do Patrocínio para saudar a pátria a altura de seu merecimento". E, desfilou dissertando sua oratória vibrante e eloquente.

Quem por ventura ou desventura viu e ouviu os oradores das convenções do último fim de semana assistiu um  perverso crime de lesa literatura. Teve orador que querendo dizer uma coisa disse outra capaz de comprometer e se tornar uma catástrofe para a campanha. São os discípulos do Lula disseminando asneiras.

O melhor presidente da República Brasileira nos últimos 60 anos foi Juscelino Kubitschek que tinha a humildade de mandar o politico mineiro José Maria Alkimin escrever os seus discursos para, em respeito ao povo, não falar  besteiras.

4 comentários:

  1. O deputado Otacílio Correia jogava buraco com uns amigos na casa do André Menezes quando no horário eleitoral um candidato a vereador começou a falar, depois de um tempo Otacílio perguntou - Meninos quem é esse Ruim Barbosa?

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  2. Caro amigo Morais:
    Concordo com esta postagem em gênero, número e grau.
    Entretanto, gostaria de informar ao caro amigo que o redator dos discursos do Presidente Juscelino Kubitschek era o poeta e membro da Academia Brasileira de Letras, Augusto Frederico Smith, também mineiro como JK.
    Numa das últimas viagens que fiz a Belo Horizonte adquiri uma biografia de JK escrita por Ronaldo da Costa Couto, que foi ministro de Sarney e depois deixou a política e hoje se dedica unicamente a escrever livros. A biografia de Juscelino foi a melhor dentre todas as que li. Você poderá lê-la na internet no link abaixo:
    http://observatory-elites.org/wp-content/uploads/2011/11/JK_couto.pdf

    Este livro conta um pouco da saga do menino Nonô (apelido familiar de Juscelino)e do político JK, quase sinônimo de democracia e desenvolvimento, definido por
    Gilberto Freyre como inquestionável realizador dinâmico – o Mauá das atividades públicas – e por Afonso Arinos como o poeta da ação. Uma trajetória pública luminosa, interrompida por truculento jogo de poder, perseguição política e ódio. Das andanças descalço nas ruas de pedra da histórica Diamantina à morte instantânea no quilômetro 165 da Via Dutra, em 22 de agosto de 1976, em choque
    brutal de seu carro com enorme carreta. Tragédia que abalou e comoveu o Brasil, oficialmente tratada como acidente automobilístico devido ao intense tráfego daquela estrada...

    E imaginar o discursos xulos feitos por Lula,durante 8 anos, com base em assuntos futeboliscos. JK um estadista... Lula um... deixa prá lá...

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  3. Uma frase lamentavelmente dita num momento de espontaneidade pelo "presidente-operário" Luiz Inácio Lula da Silva: "Foda-se a Constituição".

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  4. Obrigado Armando pela correção, o sentido da postagem era mostrar a humildade do Presidente JK. O Lula por vezes tentou considerar-se um JK. A frase foda-se a constituição ele falou no auge de sua idiotice. Hoje quem está F.. é ele. Abraços.

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