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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Lucio Alcântara e o Cariri - Por Armando Lopes Rafael.

Algum dia o Cariri fará justiça ao governo Lúcio Alcântara. Poucos governadores do Ceará foram, como ele, tão presentes ao Cariri. Durante o seu período como governador, Lúcio Alcântara manteve constante diálogo com todas as lideranças caririenses – independentes de sigla partidária – buscando soluções para os problemas desta região do Ceará. Era comum vê-lo – praticamente toda semana – percorrendo os municípios caririenses, inaugurando obras feitas no seu governo e dialogando com as lideranças comunitárias na busca de incentivo às diversas atividades econômicas com potencial gerador de emprego e renda para a população do Sul do Ceará.
Muitas das obras hoje a atribuídas ao governador Cid Gomes foram, na verdade, iniciadas no governo Lúcio Alcântara. É caso do Metrô de Superfície – ligando Crato a Juazeiro – que, não só foi iniciado, mas os recursos assegurados para a continuidade da obra; o Trevo Rodoviário que desvia o trânsito do centro de Missão Velha; os melhoramentos recém-inaugurados na URCA (reforma do Salão de Atos, do Salão da Terra, dos blocos onde funcionam salas de aulas, aquisição de equipamentos de informática, etc.); o CEO-Centro de Especialização de Odontologia, em Crato. Outras foram planejadas no governo de Lúcio Alcântara, a exemplo do Centro de Convenções do Cariri, agora iniciado. No caso específico de Crato, devem-se ao governador Lúcio Alcântara, dentre outras obras: a restauração do conjunto da antiga Estação Ferroviária, o Cine-Teatro Moderno, a reforma da Quadra Bi-Centenário, a avenida que margeia o canal do Granjeiro e segue em direção ao Parque de Exposição; a reforma dos mercados públicos de Crato; as quadras esportivas nos bairros periféricos e distritos, as praças suburbanas, reformas de escolas públicas. Em Juazeiro do Norte a construção do IML, anseio de toda região Sul do estado; ponte sobre o Rio Salgadinho, que liga a cidade ao Horto do Padre Cícero, ponte sobre o Rio Carás entre os municípios de Juazeiro e Caririaçú e infra-estrutura do Luzeiro do Nordeste. Em Barbalha: as construções do Anel Pericentral e do Liceu; a restauração do prédio da antiga Cadeia Pública, dentre outras.
Ressalte-se, ainda, a exemplar vida pública de Lúcio Alcântara. Em 30 anos de atividade política, é um nome respeitado por sua conduta ética no trato com a coisa pública, suas relações partidárias e suas iniciativas políticas. Nunca teve o seu nome associado a atos de improbidade ou ineficiência diante das responsabilidades que lhe foram conferidas pela vontade popular. Foi Secretário estadual da Saúde (2 vezes), prefeito de Fortaleza, deputado federal (2 vezes), senador da República, vice-governador e governador do Ceará.
E saiu com a imagem limpa! Coisa rara nesta república...
(*) Armando Lopes Rafael é historiador.

10 comentários:

  1. Prezado Armando Rafael.

    O governo do Dr. Lucio Alcântara foi tudo isso que você descreveu e muito mais. Presença constante na região, sempre para discutir com as lideranças locais, os problemas e as possíveis soluções. Não é possível relacionar as obras implementadas nos municípios do cariri, mas já se nota um sentimento de reconhecimento e gratidão no meio da população local pelo Dr. Lucio, um governo serio, humano, eficiente e honrado. É fácil atirar com a pólvara alheia, difícil é esquecer quantas vezes Dr. Lucio esteve na Praça da Estação junto com as autoridades locais planejando e aprovando os projetos para as reformas conquistadas. Para concluir amigo Armando, ao sair do Governo o Dr.. Lucio Alcântara deixou 12.000.000,00 ( doze milhões de reais }aprovados para obras no município do Crato.
    Antonio Morais.

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  2. Caro amigo Morais,
    Meu texto representa tão somente um reconhecimento.
    Embora o reconhecimento não deixe de ser um pouco do sentimento da gratidão.
    Já a gratidão – a mais difícil das virtudes de ser praticada – é um verdadeiro obstáculo que temos de vencer, no dia-a-dia da nossa existência.
    O governo Lúcio Alcântara foi um dos mais benéficos que o Cariri conheceu ao longo de sua história.
    Especialmente para Crato.
    Em 2004, o governador Lúcio Alcântara assinou decreto oficializando o Crato como “Capital da Cultura cearense”. E desse ato tão simples advieram muitos frutos.
    Que o diga os saraus culturais realizados na Urca com exibição da Orquestra Sinfônica Padre David Moreira e a presença de grandes escritores cearenses e brasileiros;
    A conclusão da sede própria do Instituto Cultural do Cariri;
    O projeto de aproximação do Crato de Portugal do Crato do Brasil, com a vinda de uma comitiva portuguesa do Crato de Portugal para conhecer o homônimo do Cariri;
    O reconhecimento dos “Mestres da Cultura” de Crato que ganharam uma pensão vitalícia; Irmãos Anicetos, Walderedo Gonçalves, Zulene, Mestre Aldemir...
    A realização em Crato da Mostra Cariri de Artes, uma das quais foi encerrada com show de Gilberto Gil na Praça da Sé;
    O projeto de restauração da memória do Sítio Caldeirão;
    A vinda do Projeto Secult Itinerante;
    Etc.
    Etc.
    Etc.
    E tudo isso – é bom lembrar – numa época em que a administração municipal de Crato (leia-se Walter Peixoto) tinha extinguido a Secretaria Municipal de Cultura. Toda a ação cultural da Prefeitura se Crato se resumia em manter a Fundação J.de Figueiredo Filho...

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  3. Se Lúcio Alcântara tivesse tratado de desenvolver uma pouco mais sua própria luz, ao invés de ter chegado onde chegou em 2002 sob a sombra de Tasso, talvez o Ceará hoje não fosse uma "grande Sobral" (leia-se cozinha dos Ferreira Gomes)!

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  4. Dr. Antonio André Pinheiro.

    Voce tem razão, se Dr. Lucio tivesse tratado sua propria luz... Acontece que o Dr. Lucio nunca se preocupou em brilhar, ser vedete, ser estrela, como diz muito bem o renomado historiador Armando Lopes Rafael a preferencia era pelo dialogo, sem cores partidarias e e preferencialmente na defesa de interesses da região. Agradeço seu comentario sempre muito rasuado e fundamentado em fatos que a rescente historia nos mostra.
    Abraços
    A.Morais

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  5. Prezado Morais,

    Ando sentindo falta dos temas políticos aqui em seu Blog. Não se deixe intimidar pela turminha da patrulha ideológica esquerdista. Um espaço como este não pode deixar de apontar todos os engodos da corja vermelha! Conte comigo para enfrentar esses lobos em pele de cordeiro!

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  6. Dr. Antonio André.

    Estou sem inspiração. Não existem fatos dignos de uma postagem. E na ausencia de argumentos para justificar tanto desmantelo, os defensores da desordem, da anarquia e da desonra apelam para a deselegancia e grosseria, faltam com respeito. É melhor não. No entanto estou esperando os seus textos.

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  7. Grandes Armando e Morais!
    Sempre nos presenteando com ótimas informações.
    Morais, também estou sentindo falta dos textos políticos alternados com: "causos", contos, prosas e versos. Mudim e demais poetas, também fazem a diferença. As histórias de Varzea Alegre, da memória da cidade, seu povo e sua gente para mim é um bom "café com prosa".
    Um abraço fraterno

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  8. Agradeço o artigo e os comentários. Não estive preocupado em brilhar nem apagar a luz dos outros. Politicamente pode ter sido um erro. As dificuldades q herdei exigiam dedicação integral à administração. E eu não pensava em brigar com os que julgava leais companheiros. O importante é estar de cabeça erguida e ter a sensação do dever cumprido.

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  9. Dr. Lúcio:
    De cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido todos nós sabemos que o Sr. está...

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  10. Dr. Lucio.

    O texto do historiador Armando Lopes Rafael está rasuado na verdade. Não há quem possa argumentar o contraditorio. É nosso dever e obrigação reconhecer e agradecer a atenção dispensada a região e assim o fazemos.
    Um abraço cordial.
    A. Morais

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