Pelo que venho observando, entendo que estamos empatados. Não há como saber qual de nós dois é mais saudosistas, se eu ou o Mundim do Vale. Cada dia remoemos o passado e arrancamos do fundo do baú episódios que estavam condenados ao porão perverso do esquecimento. Já que estamos no período das novenas de são Raimundo, e não preciso pesquisar, porque sei de cor, vou falar um pouco da Banda de Musica de Várzea-Alegre, na inesquecível e memorável década de 1960.
O maestro era mestre Antonio Jose do Nascimento, Mestre Antonio e, na relação dos músicos encontravamos três filhos do maestro, Chagas, um grande musico que tocava todos os instrumentos, Manuel arremedava um trombone e Jose o mais acanhado dos tres. Dentre outros músicos estavam Virgilio, Antonio de Brilhante, Chico Felicio, Prejo, João Batista, Luiz de Zé Preto, Chico de Antonio do Sapo, Jairo Diniz, o mestre do trombone de vara.
Quando o Padre Otavio dizia: Deus, vinde em nosso auxilio! Milita e Romana cantavam seguidas pelos acordes dos metais: "Senhor, apressai-me, apressai-me, apressai-me, em socorrei-me"!
O maestro era mestre Antonio Jose do Nascimento, Mestre Antonio e, na relação dos músicos encontravamos três filhos do maestro, Chagas, um grande musico que tocava todos os instrumentos, Manuel arremedava um trombone e Jose o mais acanhado dos tres. Dentre outros músicos estavam Virgilio, Antonio de Brilhante, Chico Felicio, Prejo, João Batista, Luiz de Zé Preto, Chico de Antonio do Sapo, Jairo Diniz, o mestre do trombone de vara.
Quando o Padre Otavio dizia: Deus, vinde em nosso auxilio! Milita e Romana cantavam seguidas pelos acordes dos metais: "Senhor, apressai-me, apressai-me, apressai-me, em socorrei-me"!
E por falar em Dona Romana ela fez neste dia 09.07.2009, exatamente 100 anos de idade: Maria Romana Ferreira de Sousa, filha de Raimunda Ferreira de Sousa e Romão Ferreira de Sousa, nasceu no dia 09 de julho de 1909, em Várzea Alegre. Casou-se em 31 de julho de 1930, com Raimundo Bernardino de Sousa. Tiveram cinco filhos, mas só está vivo Francisco Jacinto de Sousa, todos os filhos receberam o nome de Francisco pela devoção que ela tinha ao santo.
Foi cantora sacra da igreja durante setenta anos. Iniciou aos quatorze anos e a primeira missa cantada foi na Capela de Santo Antônio, celebrada pelo padre José Otávio.
Foi cantora sacra da igreja durante setenta anos. Iniciou aos quatorze anos e a primeira missa cantada foi na Capela de Santo Antônio, celebrada pelo padre José Otávio.
Continua lúcida, espirituosa e ainda com muita devoção a São Raimundo Nonato. O Blog do Sanharol não poderia deixar de se congratular, juntamente com a irmandade religiosa, a lembrança, a afirmação e a luta desta figura de mulher, por este acontecimento, como marco da presença da mulher no registro da história de Várzea Alegre. A missa em ação de graças foi celebrada domingo, dia 12, às 16h, em sua residência, à rua José Alves Feitosa”. Ninguém mais do que Dona Romana, que há setenta anos canta as “Salvas de São Raimundo”, merece está na nossa lista de “Amigos do nosso padroeiro”. Romana receba nossa gratidão, minha e do Mundim do Vale.
A. Morais
A. Morais
Terminamos a postavam do cordel "A salva do Meio Dia" do Mundim do Vale. Ilustramos cada postagem com uma persanagem prestomosa e que São Raimundo já as tem em sua presença e companhia. Foram Madrinha Zefa, Mundim do sapo, Antonio de Satiro, João Piau, Dr. Aluisio e Pedro Morais, mas poderiam ter sido outros amigos de São Raimundo, porque não Bebé de Sanharol, Dona Soledade, Dona Iracy, Dona Adelina, Dona Elisa, tia Maria, tia Ana e tantos outros, que por fim dariam uma lista sem fim. Terminamos com Dona Romana que está com seus 100 anos de idade bem lucida e forte exaltando o nosso Padroeiro.
ResponderExcluirUm Abraço.
A. Morais
Morais. O termo de encerramento com
ResponderExcluirRomana, caracterizou muito bem o poema. Eu fico grato a você por ter
lembrado essas personagens que fizeram história na nossa cidade.
Abraço.
Mundim.
Meu caro Mundim do Vale
ResponderExcluirSua poesia é bacana
O seu jeito não me engana
Pois é poeta de fato.
escrevo daqui do Crato
Pra você Ler algum dia
Felicito-o pela obra prima
Por imortalizar na rima
A SALVA DO MEIO DIA.
O Blog do Sanharol
Deu-me a oportunidade
Pra conhecer de verdade
Como enaltecer um Santo
E uma coisa eu garanto
E lhe digo em poesia
Quero ir de qualquer jeito
Ver de perto, ver direito
A SALVA DO MEIO DIA
Fiquei com água na boca
Pra conhecer a festança
Guardar na minha lembrança
E relembrar com saudade
O bloco da amizade
E contar no dia a dia
Que São Raimundo Nonato
É merecedor de fato
DA SALVA DO MEIO DIA
Quero ir a Varzea Alegre
Conhecer essa homenagem
Que todo ano eles fazem
Haja seca ou haja inverno
A São Raimundo Nonato
Padroeiro do lugar
E aos meus netos contar
Que fui passear um dia
Onde o povo sem temer
Deixa de almoçar pra ver
A SALVA DO MEIO DIA.
Vicente Almeida
Caro Vicente.
ResponderExcluirCada dia uma nova revelação. Não sabia desta habilidade poetica tão fluente. Surpresa agradavel. Está convidado a ir para salva do meio dia, no dia que quiser, de 20 a 30 de Agosto. O convite está feito. Parabens.
A. Morais
Venha poeta Vicente
ResponderExcluirVisitar nossa cidade
Morais com boa vontade
Lhe recebe gentilmente.
Traga pra nós o presente
De ter sua companhia,
Que São Raimundo é seu guia
Nesse Vale do machado.
Venha escutar um dobrado
NA SALVA DO MEIO DIA.
Já encontrou seu caminho
No Blog do Sanharol
Venha com chuva ou com sol
Visitar esse cantinho.
Você não fica sozinho
Na terra da simpatia
Pois aqui tem harmonia
E muita hospitalidade.
No Sanharol, na cidade
E NA SALVA DO MEIO DIA.
Quando avistar a bandeira
Balançando lá em cima
Você ver que a nosa rima
É fiel e verdadeira.
O verso é uma maneira
De mostrar na poesia
O tamanho da alegria
De recebê-lo aqui.
Vindo lá do Cariri
PRA SALVA DO MEIO DIA.
Mundim do Vale
Para Vicente e Glória.
Não deixo meu Cariri
Nem com reza nem feitiço,
Sou roedor de piqui
E comedor de chouriço.
Não sáio nunca daqui
O meu lugar é aqui
Com as bênçãos de Padim Ciço.
Mundim