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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 8 de outubro de 2011

Reprise:

Ainda lembro do cheiro
Quem sente nunca se engana
La dos pés de cajarana
Prá onde eu ia ligeiro
Querendo chegar primeiro
Para encher a minha mão
Era grande a confusão
Que a meninada fazia
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO
.
Eu fina franzina feia
Com a pele bem branquinha
Ainda pequenininha
Passava por terra alheia
Trazia sacola cheia
E um pouquinho na mão
De AMEIXAS que no chão
De madrugada caía
TODA BOA POESIA
TEM O CHEIRO DO SERTÃO

11 comentários:

  1. Eu acho que a Magnolia,
    Nesta historia enganou-se,
    Quem já viu no Chico "Ameixas"
    A coisa agora danou-se,
    Entendo que minha prima,
    Apenas pra fazer rima,
    Com as coisas do lugar
    Fez a grande confusão,
    Porque isso era juá,
    Daquele que cai no chão.
    Toda boa poesia,
    Tem o cheiro do Sertão.

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  2. Se tem ameixa ou não, o Chico é terra de poetas, Bidim, Jose Pequeno e, agora a revelação: Magnolia Fiuza Menezes.

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  3. Mas minha gente!!

    nera juá não!!
    kkk

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  4. Todo esse cheiro do Sertão
    Seja da polpa do juá
    Do fruto do trapiá
    Ou da casca do mamão
    Contido em qualqer limão
    Tem na folha do marmeleiiro
    Na fumaça do candeeiro
    Sei que vem do coração
    O que a menina dizia
    Toda boa poesia
    Tem o cheiro do Sertão.

    Mad Mag,
    Um balaio de AMEIXAS para VC.

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  5. Magnólia

    Se a Magnólia fez rima
    Eu também posso fazer
    A boa métrica ensina
    A cumprir bem seu dever

    Vou mudar a minha trilha
    E seguir meu coração
    Essa é minha cartilha
    Que motiva inspiração

    E como eu já lhe dizia
    Vou apelar pra razão
    Pois meu coração jazia

    Vou rimar com perfeição
    Toda boa poesia,
    Tem o cheiro do Sertão.

    Francisco Gonçalves de Oliveira.

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  6. Não sei se no tempo de MAGNÓLIA tinha ameixa...Ela é muito jovem ...Mas no meu tempo de "menina", tinha sim...muitos pés de ameixa no "picoroto" de seu ZÉ BITU. E a gente sempre subia aquelas pedreiras e colhia ameixas. Os pés eram umas moitas baixas, e as ameixas bastante azedas. Nunca mais vi aquelas frutinhas.
    Estou imensamente feliz e ORGULHOSA com mais essa virtude da nossa querida MAGNOLIA,...Cada dia revelando mais o seu TALENTO.
    PARABÉNS, poetisa e FLOR do CHICO...!!! GRANDE ABRAÇO...VÁ EM FRENTE !!! O BLOG é uma escola, já aprendi muito nesse proveitoso espaço ...

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  7. conterranea magnolia.. tambem fui da infancia das ameixas. no meu tempo era aquelas amarelinhas,.. Nós encontravamos bastante na ladeira de Antonio Leandro, um corredor um pouco fechado de mata, e nos catávamos quando íamos deixar o leite para venda na casa de carmelita de Antonio leandro, uma fonte de renda daquele tempo...(vender leite).Era um trabalho meio pesado, uma lata de leite com 18 litros de liete...mas tudo era saudável e maravilhoso..saudades.....Ana Vieira

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  8. Magnólia é coisa rara
    Ameixa também o é
    As duas caem do pé
    Sendo, a flor, muito mais cara.
    A fruta, meu Deus, tomara,
    Que consiga aceitação,
    Pois a flor, na olfação,
    Exala com maestria,
    TODA BOA POESIA
    TEM O CHEIRO DO SERTÃO.

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  9. Aproveitando essa deixa
    Eu vou partindo pra cima,
    Não mecham com minha prima
    Que no Chico tem ameixa.
    Se a flor me fizer queixa
    Eu armo uma confusão
    E convido o capitão
    Pra fazer auditoria.
    TODA BOA POESIA
    TEM O CHEIRO DO SERTÃO>

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  10. já Começa a melhorar
    Com o Mundim e o Sávio
    A coisa vai esquentar
    Com eles aqui no pário

    No bico do gavião
    O passarinho morria
    Toda boa poesia
    tem o cheiro do Sertão!

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  11. Magnolia, querida, adorei sua linda poesia:e digo de todo coração já comi muita ameiga, no quintal do meu avô Gibão, toda boa poesia tem o cheiro do sertão. Abraço com gosto de ameixas, rsrs. Fatima.

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