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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 9 de outubro de 2011

PROTESTO - ANTONIO ALVES DE MORAIS


Dedicado ao nobre conterrâneo Washingto de Sousa que conheceu o meu amigo  Ribinha em São Paulo  há pouco tempo.

Na década de 70 do século passado, todo ano, no período das festas juninas, O Trio Nordestino passava uma semana na casa do estimado amigo Dr. Laercio em Assaré. Fartura de carneiro, muita prosa e pinga a bambão.
A musica "Tem homem de Saia" foi composta numa destas visitas, e, em homenagem a Ribinha, um assareense dos bons que atualmente é proprietario de restaurantes em São Paulo. 

Fui testemunha ocular deste fato. estava presente num dos momentos felizes de minha vida. A musica está sendo deturpada e cantada, no momento, por três graciosas senhoritas e onde se dizia "Ribinha" trocaram por Chiquinho. 

Não é justo que se mude a letra porque a historia da musica é esta, com o nosso Ribinha como protagonista da festa e da alegria.

Em homenagem ao Trio Nordestino, ao amigo Jose Alves de Freitas - Dr. Laercio e ao Ribinha.

Saudades dos velhos tempos.

4 comentários:

  1. As meninas cantando ficou até bonitim, mas é revoltante ver mudarem a historia, especialmente quando agente fez parte dela.

    Ribinha, receba minha solidariedade.

    Abraços.

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  2. Uma das pessoas que mais admirei na vida foi Lindolfo Barbosa, o Lindu,era serio e amigo. O Cobrinha e o Coroné eram meios debochados, meios palhaços.

    Lindu gostava muito de molho de pimenta, colocava no caldo de feijão sem pena, como quem bota milho pra jumento.

    Um dia lhe disse: amigo, não faça isto, os teus rins não vão aguentar. Infelizmente ele faleceu quando os rins pararam.

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  3. Morais

    Seu protesto é legítimo a história não deve ser mudada. Se na letra original era Ribinha e você se declara testemunha ocular da letra feita em homenagem ao Ribinha, não é justo eu sem merecer ser o homenageado! Risos.
    Quando li o Livro, O Padre do Jumento de autoria dos irmãos Amorim Filho e Expedito Duarte e vi que lá havia uma crônica de padre Vieira, sobre Várzea Alegre e que eu havia lembrado a ele recitando-a em sua homenagem, não tive dúvidas liguei para padre Vieira e comentei sobre o livro. O fato é que esse livro não foi do agrado de padre Vieira disso eu sou testemunha, não ocular, mas auditiva! Embora a crônica seja do Padre Vieira naquele momento ela ganhou uma nova dimensão.

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  4. Obrigado Morais, no final do ano, estarei em Varzea Alegre.

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