Fonte: site “monarquiaconstitucional.jusbrasil.com.br”
As novas gerações desconhecem os fatos a seguir comentados.
Aproveitando a empolgação, com a promulgação da 6ª (sexta) constituição
republicana brasileira, em 1988, nossas autoridades marcaram o
plebiscito (prometido pelos golpistas em 1889) para o dia 7 de setembro
de 1993. Mas, inexplicavelmente anteciparam o plebiscito para 21 de
abril daquele ano. O Plebiscito de 1993 foi uma fraude eleitoral.
Regulada pela lei 8.624 de 4 de fevereiro de 1993 cujo grande objetivo
foi legitimar, após 104 anos, o golpe militar que impôs a república no
Brasil em 15 de novembro de 1889.
Só
para lembrar, 21 de abril é um feriado no Brasil que presta homenagens
Tiradentes. Se desse certo o golpe liderado por Tiradentes para separar
Minas do resto do Brasil, e implantar a república de Minas Gerais, a
consequência seria óbvia: a divisão do Brasil em dezenas de
republiquetas pobres e desunidas semelhante ao que é hoje em relação à
América Latina espanhola.
Por
falta de Ídolos, os republicanos golpistas do séc. XIX transformaram
Tiradentes no símbolo do “herói” que morreu em prol da “liberdade”. Até
deram feições de Jesus Cristo para Tiradentes ficar mais convincente.
Enfim,
por ser uma data que evoca os sentimentos republicanos, por si só
deveria ser considerada suspeita. O plebiscito jamais poderia ser
realizado nesse dia. No entanto, o plebiscito foi realizado em 21 de
abril e ninguém questionou o poder de influência do símbolo Tiradentes
sobre os eleitores.
O plebiscito teve legitimidade?
O
plebiscito de 1993 em si não tem legitimidade, apesar de ser
considerado juridicamente válido. O plebiscito foi mais um golpe
político que entrou para os livros da história como “festa da
democracia”, apesar de ser questionável em vários aspectos. Passaram-se
26 anos desde o sufrágio que deu 6.843.196 de votos representando 13,4%
dos votos válidos à restauração da Monarquia.
A Proibição do STF
O
STF proibiu os príncipes da Família Imperial de Orleans e Bragança de
aparecerem na televisão. Os maiores conhecedores da monarquia, os
príncipes, não puderam falar na TV por ordem do STF. E o povo só viu
propagandas direcionadas em favor da República. Como aquela feita pelo
ator Milton Gonçalves que dizia: “Não abro mão do meu voto”. Ora, em
toda monarquia parlamentar o povo vota para vereador, prefeito deputado
(federal e estadual) governador e senador. Mas o engodo republicano
funcionou.
Por
todas essas vicissitudes, o plebiscito de 1993 é totalmente inválido do
ponto de vista moral. Ele foi tão somente uma tentativa grosseira e
mal-intencionada de legitimar um sistema de governo que nasceu de um
golpe militar e que nunca deu certo no Brasil.
Apesar
de sua validade jurídica, o plebiscito de 1993 é um exemplo vivo de
como as massas podem ser manipuladas e usadas para se legitimar o
ilegitimável e, ainda assim, conseguir a simpatia internacional por
passar a imagem de “bom moço” que promove a “democracia”.
Ademais,
o conhecimento que se tinha do período monárquico no Brasil era repleto
de preconceitos e ranço republicano. Basta ver o filme “Carlota
Joaquina: a princesa do Brasil” que não deixa dúvidas sobre essa visão
limitada e preconceituosa.
Apesar de mentiroso e tendencioso, esse filme é exibido nas escolas para “ensinar” história do Brasil aos alunos.
Coisa de difícil compreensão. Quem mais se beneficiou com a monarquia, com a decisão da Princesa Isabel com a lei Áurea foi contratado garoto propaganda conta a Monarquia.
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