O advogado Tércio Lins e Silva entregou o cargo de procurador nacional da Defesa das Prerrogativas da OAB. Ele comunicou sua saída do posto em uma carta endereçada ao presidente da entidade, Felipe Santa Cruz.
“Nunca renunciei ou deixei de cumprir os compromissos que assumi na vida, mas as circunstâncias quebraram a confiança e minha disposição para o exercício desse trabalho”, escreveu o advogado.
No documento, Lins e Silva elenca uma série de fatos que o levaram a tomar essa decisão. Ele reclama, por exemplo, por não ter sido acionado para defender Santa Cruz no episódio em que o presidente da OAB foi denunciado pelo MPF por ter chamado Sergio Moro de “chefe de quadrilha”.
“Pois essa violência jamais vista contra a advocacia não mereceu de sua parte nenhum comunicado à Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, nenhum comentário, nenhum pedido de defesa, nenhuma convocação, nada. Absolutamente nada. Também, ao que se saiba, nenhum conselheiro com experiência na defesa criminal foi acionado para aconselhar, debater a causa ou simplesmente inteira”, critica.
“Diante da inexorável quebra de confiança, sinto-me moralmente impedido de permanecer nessa honrosa função. Dela me desligo com a mesma coerência que tenho procurado manter ao longo dos meus 51 anos de formado, exclusivamente dedicados à advocacia criminal.”
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB está usando a instituição para os caprichos pessoais. Está jogando a entidade na lama.
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