O Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, participou ontem
(25), dia do aniversário de 466 anos de São Paulo, da cerimônia da
inauguração da estátua de D. Pedro I, no Parque da Independência,
próximo à Casa do Grito.
Parece que, ainda hoje, as homenagens feitas a este grande Imperador
são pequenas, em relação aos grandes feitos de Dom Pedro I. Quando
vemos, estes tempos medíocres vivenciados pelo Brasil, onde pululam
administradores(as) públicos rebaixados ao nível de anãos (e anãs)
políticos, resta-nos o consolo de que nem sempre vivemos um cenário
assim, nesta imensa pátria.
Após a nossa independência política fomos liderados pelo Imperador
Pedro I. Aliás, seu nome completo era: “Pedro de Alcântara Francisco
Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga
Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon”. Ele viveu apenas 36
anos. Com tão pouco tempo de vida foi um caso raro na história: governou
dois países, localizados em dois continentes diferentes, pois foi
Imperador do Brasil (com o título de Dom Pedro I) e Rei de Portugal (com
o título de Dom Pedro 4º). Chegaram a oferecer a Dom Pedro I o reino da
Grécia. Mas ele declinou dessa oferta.
Dom Pedro I não foi apenas um grande estadista. Foi um homem plural. Em
rápidas pinceladas vejamos algumas de suas facetas.
Pedro I, o músico
Dom Pedro I foi poeta, modinheiro, clarinetista e compositor, em tão
curto espaço de tempo. Estudou música com José Maurício Nunes Garcia,
Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Há um registro de que Marcos Portugal
regeu o Te Deum de D. Pedro, em 1821. Ele é também o autor do Hino da
Independência do Brasil (letra de Evaristo da Veiga). De sua autoria é também o
Hino Constitucional ou Hino da Carta (possivelmente cantado no Teatro
São João, em 1821) a qual foi o Hino Nacional Português até 1910, quando a monarquia foi derrubada, naquela nação, pelos republicanos, os quais, antes, assassinaram -- em 1908 -- o Rei Dom Carlos I de Portugal e o seu herdeiro, o Príncipe Luís Filipe.
Cleofe Pearson de Mattos identificou um Credo e Monsenhor Schubert
descobriu a antífona Sub tuum presidium, ambas de autoria de D. Pedro I.
O cabido metropolitano ainda possui outra obra atribuída ao Imperador, o
Moteto a S. Pedro de Alcântara. Essas músicas foram recentemente
resgatadas em um CD pelo Conservatório de Juiz de Fora (MG).
Aventureiro e boêmio
Dom Pedro I tinha fama de mulherengo. E foi. Casou-se com Carolina
Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Com fama de aventureiro e
boêmio, teve 13 filhos reconhecidos e mais cinco naturais: sete com a
primeira esposa, a arquiduquesa Leopoldina, da qual enviuvou (1826); uma
filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a
amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; e mais
cinco com diferentes mulheres, inclusive com uma irmã de Domitila, Maria
Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba (1), com uma uruguaia Maria del
Carmen García (1), com duas francesas Noémi Thierry (1) e Clémence
Saisset (1) e com uma monja portuguesa Ana Augusta (1). Ao lado disso
era um pai amoroso que apoiou todos os filhos, fato reconhecido por
todos os seus biógrafos.
Outras facetas
Dom Pedro I atingiu todos os postos da hierarquia militar: de
cavalariano a general. Mas, no dia-a-dia, gostava mesmo era de fazer
trabalhos manuais. Era exímio marceneiro, amansador de potros e tocava
10 instrumentos musicais. Era poeta (embora como poeta sua produção não
tenha sido das melhores). Deve-se, ainda, a Dom Pedro I, a criação da
bandeira do Brasil – cujas cores, verde e amarelo, foram de sua escolha.
“O amarelo representa a Casa de Habsburgo (de Dona Leopoldina) e o verde
representa a Casa de Bragança (de Dom Pedro I), e criou, também, o
Brasão/Escudo de Armas do Brasil-Império. Belíssimo!
Bem diferente da feiúra e pobreza do atual brasão republicano.
Bem diferente da feiúra e pobreza do atual brasão republicano.
Prezado Armando - Li outro dia, num desses sites de noticias, não posso afirmar se é verdade ou não, que não existia o Supremo Tribunal Federal na Monarquia. Dom Pedro II criou para homenagear os grandes juristas e intelectuais da época. Veja quão diferente da Republica, juízes nomeados de favor e em confiança de amparar e acobertar as traquinagens e falcatruas praticadas pelos governantes. O PT no inicio do primeiro governo Lula aprovou a PEC reduzindo para 70 anos a idade de permanência dos ministros dos tribunais. Antes de ser afastada Dilma aprovou novamente outra PEC voltando para os 75 anos. Locupletaram os tribunais com gente da pior qualidade ética e moral, mas, amiga e de muita confiança. Eles sabiam exatamente o que estavam fazendo.
ResponderExcluirMorais: Os governos do PT destruíram o Brasil em todos os sentidos. Parece que foi um castigo que nossa população recebeu como um soco na cara!
ResponderExcluirOs empréstimos concedidos pela dupla nefasta Lula & Dilma, às ditaduras da esquerda troglodita, somaram mais de 6 bilhões de reais. Dinheiro do contribuinte brasileira. E os canalhas até Agora não pagaram (nem vão pagar). Apenas Venezuela, Cuba e Moçambique, juntas, nos devem hoje 2,4 bilhões de reais em parcelas atrasadas, afora o principal.
Os valores referentes à expropriação da refinaria da Petrobras na Bolívia, que o cocaleiro nos tomou sob o incentivo do “analfa”/propineiro Lula da Silva e o aumento extracontratual da tarifa elétrica da Itaipu oferecida ao Paraguai não constam do número acima. É outro crime cometido contra o Brasil. Tampouco o bilhão de dólares da refinaria de Pasadena (cujas propinas ajudaram a despesa da eleição da “Anta”) e os 20 bilhões de reais (jogados no lixo) de refinaria Abreu e Lima que seria construída (sonha, Marcelino!) com apoio financeiro da Venezuela.
Se fosse listar o que me lembro, encheria páginas e páginas. E ainda tem quem defenda esse PT. Até onde vai a vilania humana!