Em
1831, se o Imperador Dom Pedro I desembainhasse sua invencível espada, a
uma só palavra, a um só aceno seu, ondas de sangue teriam tingido
nossas praças, e a fúria de uma indômita guerra civil invadiria por
inteiro o Império do Brasil.
Sua abdicação espontânea, portanto, teve ainda a vantagem de arrancar a
Pátria ao estigma de revolucionária. Foi a Coroa devolvida na ordem de
sucessão, segundo o direito fundamental, e por ato legal e voluntário do
Soberano abdicante. Não houve combate, sangue ou resistência.
Uma testemunha ocular dos fatos afirmou que durante os dias em que o
Imperador, agora Duque de Bragança, esteve a bordo da nau britânica
Warspite, preparando-se para partir para a Europa, recebeu valiosíssimos
oferecimentos de algumas das mais leais espadas. Agradecendo, pediu a
todos que as reservassem para a defesa do Trono de seu filho, o pequeno
Imperador Dom Pedro II, acrescentando:
– Desde que livremente abdiquei, o desembainhar a minha espada já não seria ato de Rei, mas de rebelde.
(Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, escrito por Leopoldo Bibiano Xavier).
O amor que Dom Pedro I tinha pelo Brasil era exatamente proporcional a falta de amor que a republiqueta de meia pataca e seus representantes tem com o pais. Repito sempre : Os monarcas preparam sucessores, os presidentes da republica arrumam os seus descendentes, os seus herdeiros.
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