Entre os xerifes e os bandidos, o jornalista de araque optou pelos fora da lei. Tornou-se apenas mais um caso de polícia
Um grupo de ladrões medíocres repassou a um lojista — de graça, garante o presenteado — boa parte do lote de laptops roubados de uma loja sem fechadura nem tranca.
O assalto ainda não terminou quando um dos quadrilheiros resolveu aconselhar-se por telefone com o ganhador do presente. Queria saber o que fazer com os laptops que guardava e com os caixotes que embalavam os equipamentos tungados.
Com voz assustada de quem chegou do primeiro passeio numa montanha-russa, o lojista recomenda ao larápio que esconda o que resta do lote e dê um sumiço em todas as provas, pistas ou evidências.
Reitera que é preciso muito cuidado nessa hora: ninguém pode saber a identidade dos gatunos, nem o método utilizado para a obtenção dos aparelhos. O conselheiro pretende distribuir o produto do roubo pelos pontos de venda sem sustos nem sobressaltos.
Foi exatamente assim que agiu Glenn Greenwald. Contemplado com mensagens enviadas ou recebidas por integrantes da Lava Jato e uma multidão de autoridades, nem lhe passou pela cabeça interromper o assalto em andamento.
Entre os xerifes e os bandidos, optou pelos fora da lei e virou consultor de quadrilha. A fantasia de herói da liberdade de imprensa está em frangalhos.
Glenn é apenas mais um caso de polícia.
MPF quer processar falso jornalista gringo Glenn Greenwald por cumplicidade detectada em consulta que lhe foi feita por Luís Molição, porta-voz dos estelionatários de quinta, egressos de Araraquara e autores flagrados pela PF da invasão de mensagens do aplicativo russo Telegram de cerca de mil agentes da lei, que atuam no combate à corrupção, entre os quais Moro e Gilmar Mendes, do STF. Mas este já tentou interromper a investigação, sob falso pretexto de liberdade de expressão, que nem de longe se configura no caso.
ResponderExcluirJosé Newmanne Pinto.