Relator da Lava Jato no Supremo diz que o Brasil está “enfermo, as voltas com graves crises na área de natureza econômica, política e ética”
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki afirmou nesta quinta-feira, 23, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que é preciso reconhecer que o Brasil está passando por um momento de "grande dificuldade" e que é necessário a adoção de "remédios amargos". “O País está enfermo, as voltas com graves crises na área de natureza econômica, política e ética”, disse. “Sem dúvida é preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e que tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando necessário”.
O ministro, que é relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), participou da cerimônia de sanção da Lei que disciplina o processo e julgamento do mandado de injunção, ao lado do presidente em exercício, Michel Temer, do também ministro do STF, Gilmar Mendes, e do ministro da Justiça, Alexandre Moraes.
Teori disse os remédios amargos devem ser usados para “acertar as contas com o passado”. “Mas sem prejuízo de medidas para acertar as contas com o passado é também indispensável que tenhamos um olhar para o futuro”, afirmou. O ministro disse ainda que é preciso “empenho para formar os alicerces do reencontro com a prosperidade e com a prevalência doa padrões éticos que a nação exige”. “Nesse aspecto, o segundo pacto republicano é um paradigma de alento e esperança e seu sucesso nos mostra que a convergência desses esforços entre os poderes do estado é o caminho virtuoso para a construção do país que queremos”, afirmou, referindo-se a sanção da lei do mandado de injunção.
Finalmente parece que a ficha vai caindo em todos os setores.
ResponderExcluirEis um trecho do editorial do Estadão deste dia:
“O Brasil começa a voltar ao século 21, ao jogo da globalização e da multiplicação de acordos comerciais, depois de 13 anos de atraso e de reclusão num mundo imaginário onde ainda se agita a bandeira do terceiro-mundismo”
Grande parte dos males está sob a guarda e proteção do Ministro Teori. Ele tem o remédio, não o receita porque não quer, e, o pior, alimenta e ampara o mal que ele mesmo reconhece existir.
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