Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Mais uma Cubana abandona “Mais Médicos”e foge para os EUA – por Luís Dafaur

A médica cubana Dianelys San Roman Parrado fugiu do Brasil para Miami (EUA), noticiou a “Folha de S.Paulo”.
Ela estava sendo pressionada pelo governo de Cuba para que seu marido e seu filho de cinco anos voltassem à ilha prisão.
Dianelys havia chegado ao Brasil em dezembro de 2013, no contexto do plano “Mais Médicos”, bandeira petista para instalar cidadãos cubanos como profissionais da saúde no interior do País e na periferia de grandes cidades. Ela trabalhava em Jandira, na Grande São Paulo.
Pelo acordo, os médicos cubanos podem receber a visita dos familiares. Mas muitos deles, nem é preciso dizê-lo, não gostam da ideia de voltar à miserável ilha socialista.
Então Cuba ameaça substituir os médicos ou cassar os seus diplomas, para que os familiares dos escravos não permaneçam no Brasil. Também segura na ilha os médicos que voltam de férias, pois eles não podem escolher: o patrão absoluto exige quem vai a Cuba, pois teme as deserções.
Dianelys confirmou sua fuga em mensagem ao seu supervisor, o médico Gustavo Gusso, professor da USP. Disse não ter aguentado a pressão para o regresso do marido e do filho.
Dianelys disse à Folha que em Cuba o filho estudava numa escola bilíngue e o marido trabalhava numa fábrica de parafusos. “Gosto do meu trabalho, mas não quero me separar deles por nada”, disse ela. Marido e filho haviam chegado ao Brasil em novembro.
Dianelys escondeu seu projeto: o temor é de que entre os “médicos” haja membros da polícia secreta cubana que os espionam para prevenir fugas à liberdade.
Até dezembro, dos 14.462 profissionais trabalhando no Mais Médicos, 11.429 (79%) eram cubanos. Desde o início do programa, ao menos 40 desertaram e fugiram do Brasil, em direção aos Estados Unidos..

Um comentário:

  1. Prezado Armando Rafael - Um dos projetos mais vergonhoso de remessa de recursos para a ditadura cubana era o mais medico. Deve ser estancado com urgencia.

    ResponderExcluir