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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

As mentiras da República – por Armando Lopes Rafael


Praça XV, na então capital do Império do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro,
15 de novembro de 1889.

“Mentir é dizer o contrário do que se pensa,
 com a intenção de enganar” Santo Agostinho

   A bem dizer, a República no Brasil foi imposta através   de uma série de mentiras. E de mentiras ela vem se sustentando – aos trancos e barrancos – desde o golpe militar de 15 de novembro de 1889. Se quiserem “apimentar” a funesta “proclamação”, dando a suas origens um “ar de folhetim”, basta relembrar um “caso de amor” acontecido na vida do Marechal Deodoro. Este, quando serviu no Rio Grande do Sul, disputou – com o político gaúcho Silveira Martins – o amor de uma certa viúva chamada Adelaide. Nessa testilha, o velho marechal levou a pior. Adelaide, que era viúva, preferiu o político. E a partir daí Silveira Martins virou um desafeto de Deodoro.  O jornalista Felipe van Deursen escreveu um artigo (“Uma mentira e uma rixa amorosa levaram à proclamação da República”) onde cita esse quiproquó.
   
“Em 1889, os republicanos convenceram o Marechal Deodoro de que o então Presidente do Conselho de Ministros de Pedro II, o Visconde de Ouro Preto, havia expedido uma ordem de prisão contra ele. Não era verdade, mas bastou para que Deodoro juntasse um pequeno batalhão e marchasse pelo Rio de Janeiro exigindo a deposição de todo o ministério. 
Deodoro, então, soube que o novo Ministro-Chefe seria Gaspar Silveira Martins, seu desafeto – os dois tinham disputado o amor da mesma mulher na juventude, e viraram rivais para o resto da vida.  “Aí já é demais”, Deodoro talvez tenha pensado. O fato é que isso levou Deodoro, que até então não via o Brasil sem a monarquia, a derrubar Pedro II e instituir um governo provisório. Estava proclamada a República. Graças a uma rivalidade romântica”
. (*)

   Seria longo citar os logros e aleivosias que se sucederam ao longo desta República em 130 anos da sua existência. Mesmo nos dias atuais, basta ler o que se publica nas mídias, para sentir os fracassos e insucessos das ações republicanas tupiniquins.

     Mas basta fazer uma pesquisa, junto aos brasileiros, e perguntar o que ele acha da atuação dos três poderes da República; Judiciário, Legislativo e Executivo. Vox Populi, Voz Dei

 (*) https://super.abril.com.br/blog/contaoutra/uma-mentira-e-uma-rixa-amorosa-levaram-a-proclamacao-da-republica/

***   ***   ***
PS - Fatos poucos divulgados sobre o golpe militar de 15-11-1889:

Marechal Deodoro chamou o decreto que implantou a República de “Porcaria!”
Fonte: https://www.facebook.com/Brasil.Monarquia/posts/1195149510530392/

"A chamada Proclamação da República no Brasil é uma fábula. Nunca aconteceu.
Contudo, resta a pergunta: Se não houve uma proclamação, como foi implantada a República no País?

Após ter gritado "Viva o Imperador", Deodoro, o grande traidor, voltou para casa. Volta ao leito e, na cama, recebeu a visita alguns traidores republicanos. Tentaram fazer com que Deodoro assinasse o documento que viria a ser o decreto Nº 1 da república. O velho militar, que ainda não era um traidor, se recusou: havia jurado fidelidade ao Imperador.

Deodoro não era republicano. Havia mesmo escrito, poucos dias antes, a um de seus sobrinhos, o General Clodoaldo que "República no Brasil e desgraça completa são a mesma coisa".

De má fé, os traidores disseram ao Marechal que o Visconde de Ouro Preto seria substituído por Silveira Martins. Sabiam da inimizade entre os dois. Deodoro não havia perdoado seu antigo rival na disputa pelos favores da Viúva Adelaide.

Tresloucado, como sempre ficava quando se lembrava de sua antiga paixão, Deodoro disse textualmente: "Deixe-me assinar esta porcaria". Colocou sua assinatura no documento e pronto: havia se tornado um traidor... Era o primeiro decreto de um governo provisório constituído sem a aprovação do povo. Não representava coisa alguma. Nada além do oportunismo golpista".
 

2 comentários:

  1. Até mesmo os mais novos que não leram ainda por falta de oportunidades ou interesse a história dessa republica basta ter como base Lula e Bolsonaro. Governos atolados na mentira, na desordem, na enganação e desonestidade. Tudo com o amparo e o acobertamento da justiça.

    Eu estou começando a temer que o STF chegue á conclusão que foi o povo que roubou Lula.

    Duvida?

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  2. Vida longa a Dom Bertrand e a Dom Luís!

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