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Várzea-Alegre bota um amor n’agente,
Que agente chora quando vai se retirar,
Eu só não choro porque o povo diz oxente!
Será que êle bota, ao menos, até lá,
E assim sigo meu caminho pelo mundo,
Mas, com fé em São Raimundo,
Eu vou e torno a voltar.
Antonio Morais.
Que agente chora quando vai se retirar,
Eu só não choro porque o povo diz oxente!
Será que êle bota, ao menos, até lá,
E assim sigo meu caminho pelo mundo,
Mas, com fé em São Raimundo,
Eu vou e torno a voltar.
Antonio Morais.
Num Domingo inspirado pela saudade, encontrei este poeminha, um presente para esses varzealegrenses arretados espalhados pelo mundo, de Portugal ao Amapá via São Paulo e mundo a fora.hahaha
ResponderExcluirAbraços comedorzinhos de arroz.
A. Morais
Morais, somos dois.... Amanheci com mais saudade hoje; saudade até das pedras do calçamento. Já chorei. Esse belo poema veio a calhar... Confio em São Raimundo que um dia eu volto!!!!
ResponderExcluirBeijos a todos os varzealegrenses...
muito bom Morais, simples mais diz tudo toca na alma de cada um varzealegrense espalhado nos quatro cantos do mundo beleza
ResponderExcluirA gente que mora longe da terrinha sabe o quanto são verdadeiras essas palavras...
ResponderExcluirMinha saudade é permanente, por isso sempre que posso viajo para a nossa "Terra do Arroz". Tanto que aqui, meus amigos, que não sabem o sabor especial do nosso lugar costumam perguntar: Flávio, você só sabe viajar para o Ceará ???
Querido amigo A.Morais, você sabe que gosto muito do amor que você tem pela sua Varzea Alegre. Não é diferente do que eu sinto por Sousa/PB, terra dos dinosauros e também do petróleo. Além disso, através do seu Blog, você canta as belezas do seu Sanharol, que não são poucas. Não vou prometer, pois promessa é dívida, como dizia a minha querida mãe, mas estou perto da aposentadoria, e com mais tempo disponível, terei o prazer de conhecer Varzea Alegre e o famoso Sanharol.
ResponderExcluir"Ô diga moço de onde você?..."
Mesmo antes do nosso contacto pela internet, sempre que ouvia Luiz Gonzaga cantando esta músisa,lembrava do amigo,pois mesmo sem contacto estava sempre no meu coração.
Um grande abraço do amigo de sempre,
Raimundo Nonato Rodrigues, o paraibano.
Prezada Klebia.
ResponderExcluirO domingo é assim mesmo. É perverso, maltrata, traz de volta os pic-nic do Açude Velho, do Chico de Joaquim Fiuza, lembra tudo, não esquece nada. Lembra a historia da morte e desmorte do querido Osmundo, e agente estando longe, tudo é motivo pra saudade aumentar. Mas em Agosto, tem aniversario e nois desconta!
Abraços.
Amigo Israel.
ResponderExcluirComo voce bem diz. Simples mas diz tudo. Quero lhe cumprimentar pelo Blog. Voce presta um grande serviço a nossa terra. Parabens.
Prezado Dr. Flavio.
ResponderExcluirComo não ter saudade de Varzea-Alegre e de sua gente. Como não lembrar Raimundo Silvino botando as peles de animais pra secar na calçada da Rua São Vicente. Como não lembrar de comprar fiado na mercearia do Luis Cavalcante pra pagar quando Deus desse bom inverno. Isso tudo são um registro que eternisa nossa admiração a gratidão a nossa gente.
Abraços.
Prezado Nonato.
ResponderExcluirNão poderá haver retardamento que faça esquecer as quermeces da padroeira de Souza naquele Setembro de 1969. Os jogos do campo do Esporte do Crato, o tecnico Alderico, o Colegio Estadual tambem, como esquecer. Um abraço no velho João Rodrigues. Estamos esperando a visita ao Crato e ao Sanharol.
Magnolia
ResponderExcluirVoce não nega ser do Chico. Li num comentario que o seu pai era plantador de cana de açucar nas Panelas e voce disse que ele vendia a cana e voces compravam depois os roletos por um preço bem mais elevado. Só sendo parente dos Joaquim Vieira. hahaha. Espero tambem encontrar em Varzea-Alegre durante sua visita.
Primo Moraes. Não sou de Varzea Alegre, mas também sou cearense e ainda falo ôxente, ramo imbora que que de traz vem gente...Aqui todos reparam quando chego no mercado e peço feijão de corda pra fazer baião de dois com pequi, e vixe Maria é um aperreio quando digo que vou fazer um munguzá, todos querem experimentar,pense só a correria quando faço buchada de bode...Eita que o cabra come até a barriga inchar.
ResponderExcluirPois seu verso veio deixar eu morrendo de saudades das bandas de lá.
Olhe Magnólia os pedacinhos de cana agente chamava de rolete de cana, ai que delicia. Era Uma casca da cana partido até o meio em pedacinhos finos onde se infiava os roletes. Lembra.
ResponderExcluirOntem escrevi em meu twitter que era o meu dia de saudade... Mas era uma saudade doida. Saudade de algo que nunca existiu de fato, um prato cheio para os dias atuais onde tudo é virtual. Agora a saudade, esse sentimento, que só a língua de Camões sabe grafar, é real. Uma vez ouvi pelo Radio o radialista perguntar onde se comemorava o "Ano Internacional do Arroz", nessa época não havia celular e eu estava dirigindo um caminhão do Shinorara Carregado de mercadorias e de saudade da terrinha. A vontade que tive naquele instante, foi descer do carro, ir até um orelhão e ligar, euforico gritando: É Várzea Alegre! É a minha querida rajalege!
ResponderExcluirÊh! Sodade!!!!!!
Iris.
ResponderExcluirUm baião de dois com fava, costela de porco torrada e banana maçã, no alpendre da casa do velho Duquinco de Brito, depois de um banho no riacho da Palmeirinha, prozeando com Dalcy, uma pinga aqui e acolá, uma rede armada esperando para o descanso do meio dia. Isso sim é que é vida.
Prezado Francisco
ResponderExcluirVoce já deu provas do seu amor pela terrinha. Já se fotografou na roça de arroz, prontinha para a colheita. Está no Blog a lavoura dos seus primos dos Araçás e José.
Este ano não houve inverno, mas lançamos nossas esperanças para o ano que vem. Quem sabe não participaremos de um adjunto?
Abraços.
É como falou Júlio meu mano: custo muito ir a Várzea-Alegre porque não suporto ter que voltar para São Luis, pois a saudade é de matar. Estou trinta e dois anos aqui em São Benedito, vou no mínimo cinco vezes na minha terrinha amada, mas sempre no dia do retorno é a mesma saudade.
ResponderExcluirOrgulho-me de ser filho dessa terra. Vejo na nossa cidade um povo que ama e tem um carinho muito especial com vista à religiosidade e as tradições familiares. Portanto, além de ser filho da terra tenho um pai chamado Raimundo que adorava o Sanhoral, comunidade onde nasceu, cresceu, casou-se e constitui uma família com sete filhos, mesmo morando em lugares distantes conservam suas origens.
Dr. Flávio Cavalcante, origem do beco, irmão do famoso comerciante Luis Cavalcante, figura impoluta e cidadão cosmopolita. Tive a oportunidade de acompanhar o crescimento de todos vocês e orgulho-me de tê-los como grandes amigos.
ResponderExcluirVeja bem Dr. Flávio quem está dizendo com muito orgulho e do fundo do coração é João de Cotinha que durante muitos anos morou no beco da liberdade e tem uma grande admiração pelos seus pais. Tenho sempre acompanhado os seus depoimentos no blog e vejo o quanto você tem amor por nossa terra. Um grande abraço extensivo a todos os seus familiares do seu conterrâneo João de Cotinha do Sanharol.
Para todos meus amigos conterrâneos que sentem saudades, choram por não poderem acompanhando o crescimento do dia-a-dia de linda e pacata cidade de Várzea-Alegre.
ResponderExcluirÉ com muita sabedoria
Amor, apreço e perfeição,
A discrição desse poema
Que abrange a população.
Filhos de Várzea-Alegre
Cantinho de toda nação.
Aqueles que estão longe
Com sua mente fatigante,
De tanto pensar na terrinha,
Orgulho desse semblante.
Quero abraçar a todos
De meu solo deslumbrante.
...E eu na rede balançando com minha atenção voltada pra estes dois sábios na prosa por certo dos antepassados falando, só num arisco beber da pinga, pois já falo demais asneiras imagine com bucho cheio de baião de dois, arisco mesmo é perguntar: Quando vamos estar juntos pra essa prosa vivenciar?
ResponderExcluirAmigo Morais,
ResponderExcluirQue sentimentalismo com a terra dos arrozais.
Realmente, quatro iguarias compõem a nossa culinária e o nosso paladar, quais sejam: arroz branco, arroz mexido, pão de arroz e arroz doce.
Belo poema! E construído totalmente sob a hégide da contemporaneidade e do saudosismo.
Um Abraço!
Dr. Savio.
ResponderExcluirObrigado pelo comentario. Eu não sei se voce conhece Joaquim Mendes do Sanharol, um dia ele me disse: Antonio, um arroz mexido com leite e uma filepa de carne de gado assada, eu como até furar a "triagem".