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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Mundim do Vale - Por Antonio Morais

O meu amigo, primo e camarada Mundim do Vale conta historias de todo mundo. 

Ele pensa que eu não conheço as dele. Houve um tempo em Várzea-Alegre que a sociedade se reunia nos bailes do Recreio Social.

Havia também na Rua Major Joaquim Alves um bar muito frequentado, tanto pela qualidade dos produtos quanto pelo serviço de atendimento e atenção do seu proprietário - Zé de Zuza.

Terminada o baile, Zé de Zuza estava baixando a ultima porta quando chegaram Mundim do Vale, nesta época Nanum, Zé Bezerra e Zé Gatinha. 

O bar foi reaberto, os visitantes se abancaram, serviu-se uma cerveja gelada e se marcou o tempo no relógio da parede para uma jornada de sinuca.

Mundim não alcançava a sinuca, ficou de peru,  Zé Gatinha e Zé Bezerra jogavam enquanto Zé de Zuza Observava.

Zé de Zuza deu o cochilo. Zé Gatinha foi no relógio e voltou 30 minutos. O dono do bar deu outro cochilo e quando acordou  pegou Zé Gatinha com a mão no ponteiro do relógio. Ganhando tempo.

Então Zé de Zuza perguntou com toda calma do mundo : Meninos se eu der outro cochilo desses quanto é que eu vou ter que pagar a vocês.

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