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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 12 de maio de 2017

"E o Brasil mudou"-- por Michel Temer (*)

A maior recompensa de um governante é verificar que suas medidas beneficiam a maioria da população do Estado que administra. Nesta semana tivemos a notícia de que as vendas do varejo voltaram a crescer. E isso se deu graças a uma combinação de fatores, como a queda da inflação, a confiança de que o tempo do desemprego passou e a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS.

Completando um ano de Governo, temos a satisfação de, ao cumprir a obrigação de prestar contas ao País, afirmar que estamos alcançando os objetivos.

Meu governo recebeu um país dilacerado pela crise. Para combatê-la, em meu discurso de posse fiz questão de enfatizar a defesa da pacificação nacional e o papel central do diálogo. Chamei ao diálogo, à união. Reitero hoje este chamado.

O nosso trabalho de recuperação do País tem como objetivo devolver a confiança a todos. Para isso, partimos de pilares intocáveis: responsabilidade fiscal e responsabilidade social.

Instituímos o teto de gastos públicos, ou seja, não gastar mais do que se arrecada, ao tempo em que revalorizamos o benefício do Bolsa Família, que estava sem aumento há dois anos. Com o controle da dívida pública, a inflação começou a ceder, possibilitando ao Banco Central traçar uma trajetória firme da queda dos juros básicos da economia. Com a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS, devolvendo ao trabalhador um dinheiro que é seu, injetamos na economia cerca de R$ 40 bilhões.

Todas essas medidas têm um foco: gerar empregos. É assim com as melhoras no Minha Casa Minha Vida. E, de igual maneira com o Cartão Reforma. É assim na recuperação de nossas estatais, como a Petrobras, a Eletrobrás, o Banco do Brasil.

Controlar os gastos, priorizar despesas, reforçar áreas como saúde, educação, habitação popular, grandes obras de infraestrutura, como a conclusão da transposição das águas do São Francisco: tudo isso foi possível fazer neste nosso primeiro ano.

Tivemos avanços em todas as áreas. Esses avanços levaram à retomada da confiança no Brasil, em nossa capacidade de enfrentar o presente e estar prontos para o futuro, deixando para trás os temores e as ameaças de que tínhamos perdido o rumo.

Com a aprovação das reformas da Previdência e Trabalhista, vamos perenizar essas conquistas. Tivemos uma travessia árdua. Mas estamos chegando. Agora é trabalhar mais, na direção de um país mais solidário, mais unido, mais generoso.

(*) Michel Temer, Presidente da República
Matéria enviada através do E-mail: regional.imprensa@presidencia.gov.br

2 comentários:

  1. Apesar de alguns erros (o primeiro foi ter aceitado ser vice na Chapa de Dilma Rousseff, a qual – segundo os marqueteiros João e Mônica Santana – juntamente com Lula foram os organizadoress do esquema Caixa 2 que fez o PT vencer 4 eleições presidenciais) Michel Temer pode contabilizar mais acertos do que erros, neste 1º ano (e penúltimo) do seu curto governo.
    Seu grande acerto foi quando, em parceria com o hoje preso Eduardo Cunha, derrubou constitucionalmente ( e não por golpe como insistem em dizer os seguidores da dupla Lula-Dilma) o mais corrupto governo da corrupta história republicana do Brasil.

    Embora tenha cedido (junto a alguns políticos do Congresso) no projeto inicial da reforma da Previdência, é sempre preferível fazer uma reforma nessa área do que não fazer nada.
    O problema, antes de ser político, é técnico, pois a falta de dinheiro para pagar parte de futuras aposentadorias continuará a ser uma questão, queiram ou não queiram a petralha e os opositores esquerdistas, em seus discursos barulhentos, demagógicos e irresponsáveis.

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  2. Na verdade já foram implantadas algumas algumas reformas moralizadora da administração como o teto de gastos. A reforma trabalhista e da previdência estão em andamento. Urge que se faça uma reforma politica seria para eliminar uma grande parte destes partidos de aluguel que só servem para fazer confusão. A inflação está no nível mais baixo já visto no Brasil e os juros estão baixando. Falta apenas o povo fazer sua parte deixando de votar em vagabundo populista, mentiroso e ladrão.

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