No século 18, Samuel Johnson escreveu que “o patriotismo é o último refúgio de um canalha”. No século 21, nos está sendo revelado a cada dia que democracia fica muito próxima de demagogia e rima com hipocrisia.
Isso explica a CPI da Lava Jato na Câmara, os esforços para não instalar a CPI do Lava Toga no Senado e os discursos nojentos de Raquel Dodge e Celso de Mello na despedida dela como procuradora-geral da República numa sessão do STF presidida por Dias Toffoli, cujo irmão ela tentou poupar no despacho ao relator da Lava Jato, Edson Fachin, a quem ela recomendou que protegesse os dois padrinhos de sua eventual permanência na PGR: além dele, o presidente da Câmara, Rodrigo Botafogo Maia.
Parodiando Johnson, a democracia é o refúgio do corrupto.
A CPI da Lava Jato.
Os bandidos desmascarados e os ocultos, que ainda temem ser descobertos, já têm quórum na Câmara dos Deputados para, pelo menos, instalar uma CPI. É o que se percebe ao tomar conhecimento da última novidade: a fresquíssima comissão de inquérito para apurar “crimes” eventualmente cometidos por agentes da lei da mais bem-sucedida operação de combate à corrupção da história: a Operação Lava Jato.
Além de conviver com o incômodo de ter sua intimidade no aplicativo Telegram divulgada diariamente pela IntercePT Brasil e seus cúmplices brasileiros, eles serão submetidos ao vexame do depoimento embaraçoso na Câmara.
É o Brasil.
Procuradora Geral, mais para protetora de bandido famoso. Não deixa saudades. Deltan, chefe da Lava jato vitima dos bandidos de toga.
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