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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 15 de setembro de 2019

Do seriado "Coisas da República"


1 – Justiça Republicana: Casa de Mãe Joana – por Ricardo C. Siqueira  (*)

Este vergonhoso “prende e solta” é o retrato do Brasil: uma chicana. Desmandos, incompetência, falta de consenso e tudo o mais que se aplique à nossa Justiça, que emite sinais de precariedade, calamidade, merecendo mesmo a avaliação de abaixo da crítica. Urge repensá-la, requalificá-la e redemocratizá-la para que desça do pedestal e sente-se à mesa com todos os brasileiros, que merecem, no mínimo, explicações mais francas sobre a febre de autoritarismo e isolamento que acomete o Poder Judiciário.   
                
(*) Ricardo C. Siqueira – e-mail: ricardocsiqueira@globo.com

2 – Mais “mistérios” na Justiça Republicana – por  Aparecida Dileide Gaziolla  (*)

Lendo a notícia de que certo juiz negou a quebra do sigilo bancário e fiscal do deputado federal Davi Miranda (Psol-RJ), substituto do ex-deputado fujão Jean Wyllys,  e “marido”  do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, do The Intercept Brazil (Ó tempos, Ó costumes!)  sob a alegação de que isso poderia prejudicar a imagem do indivíduo, gostaria de perguntar, se isso não ofender (ainda...), o porquê de tantos mistérios, segredos e que tais envolvendo este pessoal. Hum... sei não, mas existem mais mistérios entre o céu e os porões do PSOL do que podemos imaginar, não?

(*) Aparecida Dileide Gaziolla – e-mail: aparecidagaziolla@gmail.com

3 – E por falar no deputado Davi Miranda ... – por Nelson Penteado de Castro  (*)

O juiz alegou cautela no caso Davi Miranda! Realmente, é preciso muita cautela ao examinar a modesta movimentação de R$ 2,5 milhões (suspeita, segundo o Coaf) nas contas de um indivíduo que nem conseguiu ter votos suficientes para se eleger e exerce um mandato só porque um parceiro de tramoias renunciou ao cargo para falar mal do Brasil no exterior. Uma vergonha, para não mencionar o fato de que este Miranda é marido de Glenn Greenwald, notório divulgador de notícias obtidas de forma criminosa, mas que devem ter sido muito bem pagas. Quem sabe uns R$ 2,5 milhões?

(*) Nelson Penteado de Castro – e-mail:  pentecas@uol.com.br

Um comentário:

  1. As declarações de políticos, juristas e brasileiros ilustres mostram que a Justiça está desacreditada. As declarações de ministros na corte a respeito de outros colegas também mostram onde chegou a justiça. "Tem por trás sempre um interesse que não é o da justiça". Ministro Barroso para Gilmar Mendes.

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