É errado pensar que o futebol seja resultado apenas da improvisação do jogador, como muitas vezes parece.
O treinamento, sobretudo hoje, é essencial para reduzir os erros e proporcionar ao atleta desenvolver os procedimentos e apridões para “improvisar”. Reflexo com reflexão, “talkey”?
Quero chegar no gol de bicicleta marcado por Arrascaeta, contra o Ceará, no Castelão, cujos efeitos encantadores ainda são sentidos.
Dizem que gol bonito dói menos no adversário, e a comprovação disso foi o aplauso do torcedor cearense.
Pois bem, a obra prima do gol é saldo de treinamentos e a prática exercícios consciente de que aquela situação vai aparecer durante o jogo.
A bola que se oferece para o cabeceio óbvio do atacante é rejeitada em nome de uma ação ensaiada várias vezes e mentalizada na hora: um passo à frente da linha da bola, virada do corpo, pernas para o alto e pimba!
Esse é o gol de bicicleta, resultado de ensaios conscientes e muita repetição nos treinos.
A quem tentar repetir o feito do jogador Uruguai, sem ter as condições física ideais, recomenda-se pagar um bom plano de saúde porque é hospital na certa.
A bicicleta no futebol, pelo que sei, foi inventada por Leônidas da Silva, “O Diamante Negro”, um dos maiores jogadores da nossa história.
Nota-se a escassez de craques no futebol brasileiro quando um Arrascaeta encanta o pais com um gol de bela feitura. Para quem viu Pelé, Garrincha, Jairzinho e tantos outros jogar isso não é nada.
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