Gilmar Mendes solta mais dois corruptos – Por Marcelo G. Jorge Feres (*)
Pela
terceira vez o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu liberdade a dois
grandes empresários envolvidos nos desvios de dinheiro público na área
da saúde. Mendes usou, novamente, da argumentação de que os fatos
criminosos não são contemporâneos (sic).
Pergunta-se:
as mortes e os danos oriundos dos desvios desse dinheiro público são
contemporâneos? A impunidade e as injustiças são contemporâneas? A
indignação de todos é contemporânea? E, ainda, em todos os tempos
futuros esses fatos inexplicáveis do chamado Direito nacional serão
contemporâneos?
Petrolão: Cortesia com chapéu alheio – por Izabel Avalonne (*)
Tanto
se falou em corrupção na Petrobrás, bilhões e bilhões foram roubados.
Quando a Operação Lava Jato levantou o maior esquema de corrupção de que
se tem notícia, condenou e prendeu alguns e recuperou uma pequena parte
do que foi roubado. Com esse dinheiro recuperado, não faltaram pais
para adotar o filho, como a Advocacia-Geral da União (AGU), a
Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Câmara dos Deputados. Como
dizia minha avó, depois do prato feito não falta quem queira comer.
E com esse prato pronto chegou a vez de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre o acordo entre PGR, AGU e Câmara. Não é preciso ser mágico para adivinhar: perderão os que investiram na estatal (acionistas) e o povo. Não fosse a força-tarefa da Lava Jato, nada teria sido descoberto. E apesar de todo o esquema de corrupção, ainda há setores que não reconhecem o trabalho realizado, mas na hora de fazer cortesia como chapéu alheio não faltam candidatos. A conferir o que fará o STF.
(*) Izabel Avalonne – e-mail: izabelavallone@gmail.com
Grau de corrupção no Brasil – por Paulo Roberto Gotaç (*)
Perturbador,
porquanto lamentavelmente verdadeiro, o resultado de pesquisa feita em
27 países dirigida a temas relacionados a populismo e nacionalismo,
elaborada pelo Ipsos, uma das mais respeitáveis empresas de inteligência
de marcado no mundo, visando a avaliar a imagem que os habitantes têm a
respeito do grau de corrompimento de suas sociedades.
O Brasil, triste conclusão, ocupa a segunda pior posição, atrás somente da Polônia, empatado com a África do Sul. E ainda é retratado como politicamente restrito, a contar com um pouco confiável grupo humano encarregado de conduzir seus destinos, mal qualificado por consistir de autoridades econômicas que primordialmente desenvolvem políticas com foco no favorecimento dos mais ricos e de políticos, que pouco se preocupam com as pessoas comuns. Em resumo, os dados obtidos parecem indicar que temos um longo caminho até atingir uma situação de razoável justiça social e de desenvolvimento sustentável.
(*) Paulo Roberto Gotaç – e-mail: pgotac@gmail.com
Prezado Armando Rafael - Cada dia a republiqueta de meia pataca apodrece mais. Cada dia os governos perdem mais a vergonha.
ResponderExcluirÉ visível a ausência de esperanças no Brasil atual. E se o ministro Moro resolver pedir para sair por falta de apoio do capitão Bolsonaro, então a coisa vai desandar porque o povo não terá mais nenhuma esperança. Só Deus para salvar essa República.
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