Tenho três netos. Ana Thais, João Pedro e Aluízio. Aluisio é o caçulinha da turma, tem menos de dois anos, é folgado ainda mama. Ana Thais é a mais velha tem 12 anos, é uma mocinha meiga, carinhosa, educada, afetuosa, bonita e, já pensa e tem vontade própria. Por essa razão, e só por esse motivo, tenho exposto menos os dois. O Aluísio vai chegar o seu tempo e a Ana Thais não sei se ela gostaria.
Assim João Pedro vai levando vantagem, tem sido mais badalado, me tira sempre a terreiro, mas não se enganem, não há preferência, o amor que tenho por meus netos é um só, igual, infinito.
Historias existem de todos eles. Hoje eu vou contar uma da Ana Thais, ocorrência de quando ela tinha cinco anos, portanto proeza de sete anos atrás. Morávamos em Porto Velho e aos Domingos Eudes e Dany os pais da Ana Thais almoçavam em nossa casa. Ana Thais era disputada pelo pai, um militar disciplinado e durão, por uma mãe carinhosa e amiga, uma avó apaixonada e um avô bobo. Com a mãe, às vezes, ela tirava a conta errada, mas com o pai e os avós fazia gato e sapato sempre.
Aos Domingos chegavam se abancavam e tome cerveja. Depois de vinte latinhas o Eudes, aquele militar serio, trombudo e de cara amarrado encarnava o Daniel e começava a cantar. Não ficava um bem-te-vi nos pés de jambo, voavam todos. Por sorte a galinha caipira já estava cuzida e o almoço era servido e o shol acabava.
Num desses dias a Ana Thais chegou aborrecida. Os pais saíram do carro e ela não. Depois de um belo carão da mãe ela saiu segurando uma boneca quase do seu tamanho pela perna. Quando passou perto do pai atirou a boneca num pé de parede que, foi braço prum lado, perna pra outro e a cabeça não se sabe onde foi parar.
Então o pai resolveu botar moral: Ana Thais! Você sabe quanto custa uma boneca dessas? Você sabe de onde vem dinheiro? Inocentemente ela respondeu: eu sei o senhor vai buscar no Banco!
Daí por diante a conversa foi com o avô e, você pode fazer idéia do que aconteceu. Andamos a cidade toda a procura de uma padaria aberta para comprar uma tal de chichinha, um enroladinho de salsicha com massas. Coisas de avô!
Vovô!
ResponderExcluirAssim não dar. O senhor está descobrindo os meus segredos. Deixa isso só pra nós mesmos.
Thays.
Thays.
ResponderExcluirVovô já contou mais historias minhas do que tuas. Tu estas perdendo é feio.
JP
Thays, e PJ, eu tambem tenho três netos: Elves Junior com quatorze anos, feitos agora dia 08/08, filho único da minha filha mais velha Flávia,a Daniele com 10 anos, meu presente de aniversario; pois nasceu no dia 07/06 no mesmo dia que eu,e o Erik com 9 anos feitos dia 29/01, filhos do meu filho do meio Fúlvio, que assim como seu pai tambem é militar.Então meus pequenos grandes amigos, permitam-me chama-los assim? é que realmente tenho por vocês grande carinho: mais o que eu quero lhes dizer,é que entendo perfeitamente o prazer que seus avós tem em contar suas perautices, gracinhas e coisas que para os netos não tem importancia alguma; mais pra nós avós é o máximo! quanto a dimensão do amor, sei que é igual por todos e infinito. Abraço carinho. Fatima.
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirNeto é isso mesmo, primeiro faz o avô ficar bem carinhoso, depois, na primeira oportunidade, faz o avô tirar Pai e Mãe do trono, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Vicente Almeida
Olha a baba do vovô escorrendo!!!
ResponderExcluirMas olha, estou em Fortaleza "chocando" meus netos e nem invejo você (risos).
Abraço,
Claude
AINDA BEM QUE NETO, ATÉ AGORA, EU SÓ TENHO CINCO.
ResponderExcluirMEU PAI, NA MINHA IDADE, JÁ CONTABILIZAVA UNS QUARENTA.
TAMBÉM, SÓ EU LHE DEI OITO...KSKKKKKKS.
Amigo Morais, não tenho ainda netos, por isso não posso avaliar, na sua inteireza, o grau de satisfação do amigo na curtição gostosa de avô, para com os seus metos queridos.
ResponderExcluirMas sei que quando aparecer, aqui em casa, vou procurar seguir os passos do amigo, que considero um lindo exemplo.
Abraços do amigo de sempre.
Raimundo Nonato Rodrigues
Antonio Morais
ResponderExcluirCom esse seu texto você dá um belíssimo exemplo de amor, o que hoje encontra-se em falta. Ainda não fui agraciado com esse presente, mas minhas filhas eu as amo com amor de vô! Pois tive vô e vós e sei o quanto eles amam seus netos.
É...
ResponderExcluirPois Francisco Gonçalves:
Vá se preparando. O amor de VÔÔÔ é maior, bem grande, gigante, deste tamanho, não! deste tamanhão, não não! DESTE TAMANHAOZÃO! Ah deixa pra lá. Um dia você vai sentir e cair de quatro.
A minha neta caçula, a Júlia, de quatro anos, teve um sério desentendimento com a mãe. Chorou, chorou, depois disse: Eu bem que queria ter nascido era da barriga do meu avô!
Aí a mãe disse: então vá simbora prá lá.
Ela nem pestanejou, pegou uma sacola, botou as bonecas dentro e veio aqui pra casa que fica uns cinquenta metros da dela. Em situações como esta, você nem imagina como fica o avô.
Vicente Almeida
Vicente Almeida
ResponderExcluirQuando eu for avô lembrarei do meu e serei um bom avô, mas não tão carrancudo como foi o meu.
Abraço!