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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 22 de março de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 013 - Por Mundim do Vale.

Canhotinho x Jó Patriota.

Canhotinho:
Somente a foice da morte
Acaba meu sofrimento.

Jó Patriota:
Quando falo em sofrimento,
Nossos semblantes descoram;
As tristezas dos poetas
São fantasma que devoram,
A beleza dos que cantam,
Os corações dos que choram!

2 comentários:

  1. Prezado Mundim.

    Helder França decepcionado com a indumentaria do poeta Enéas Duarte perguntou:

    Responde-me,
    Oh. Pobre vate
    Qual foi o mal alfaiate
    Que te aleijou de uma vez?

    A resposta não tardou:

    Foi o alfaiate da miséria
    Que pobreza
    É coisa séria
    Foi a miséria quem fêz.

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  2. PARA CANTAR SOFRIMENTO DESCONHEÇO UM COM TANTA RIQUEZA POÉTICA DO QUE O GATO MARACAJÁ(ANTº MARACAJÁ DE ACOPIARA) MARTÍRIOS DA MINHA VIDA É A SUA MAIOR MARCA.

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