A retirada de crucifixos de salas do Judiciário gaúcho, decidida no início do mês, causou controvérsia no Estado do Rio Grande do Sul e vem despertando reações no povo, na Igreja Católica e nos meios políticos. O Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do RS decidiu, no dia 06 de março, acatar pedido de uma ONG e retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário da região, alegando que a presença do objeto pode ir contra princípios constitucionais de um Estado laico.
No entanto, os crucifixos podem reaparecer lentamente e gradualmente nos tribunais, pois cresce entre os desembargados do Estado um movimento pelo retorno do símbolo do cristianismo.
E inclusive, dois deles, os desembargadores Alexandre Mussoi Moreira e Carlos Cini Marchionatti, declararam oposição à medida e anunciaram que não vão retirar o símbolo religioso de suas salas. Segundo Moreira, o tema ainda não transitou em julgado, isso significa que não se tem uma decisão definitiva e, portanto, a retirada dos símbolos foi precipitada.
Em recente declaração do desembargador Moreira, que atua na 4ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça (TJ), ele afirmou que mais do que um símbolo religioso, o crucifixo serve com um lembrete aos juízes para que não se precipitem ao julgar, como se precipitou Pilatos ao crucificar Jesus no lugar do assassino Barrabás.
Já para o desembargador Marchionatti, que trabalha na 20ª Câmara Civil do TJ, no âmbito do Judiciário a cruz representa a justiça e o justo, como devem agir e como devem ser os juízes.
A reação católica contra a retirada dos símbolos ganhou também o apoio do Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, e do jurista Paulo Brossard de Souza, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, que se reuniram na semana passada na sede da Cúria Metropolitana, no Centro de Porto Alegre, para discutir o tema. Brossard reforçou o argumento de que a figura de Cristo, simbolizada na cruz, aparece nos tribunais porque ele foi injustiçado e assim lembra a todos os juízes os seus deveres de isenção. Ele ainda citou o exemplo de Pôncio Pilatos, que foi um juiz covarde, que lavou as mãos na hora de decidir sobre o destino de Jesus.
(Fonte: Gaudium Press)
Prezado Armando.
ResponderExcluirQue tempos esses depois do Cara. Negam até a presença de Deus. Se acham superiores. Quanta prepotência e arrogância. Como se enganam.
Quanto coisa importante pra "Este Povo" se preocupar... Vai se preocupar com "Crucufixos"!E um Brasil mesmo, independente de quem está aqui ou lá!
ResponderExcluirEnquanto retiram a imagem sagrada de Nosso Senhor Jesus Cristo, permanece o “retrato oficial” de dona Dilma Rousseff.
ResponderExcluirPor que ao invés de atender à Organização das Lésbicas Gaúchas, a minoria dos desembargadores não se preocupa com a roubalheira que tomou conta do Brasil nos últimos anos?
Infelizmente o Brasil continua dominado por uma pequena elite esquerdista, que dá ao país e à sua população o rumo que bem entende e quer.
E não leva em conta o que pensa a opinião pública e a maioria da população.Essa minoria que tirar os crucifixos de repartições públicas; quer implantar o aborto legalizado; quer legalizar o “casamento” homossexual, quer que o Brasil vire um bordel...
Mas se reagirmos eles recuarão.
A senadora Marta Suplici é ativa e tem vários projetos nesse sentido. Aguardando a hora de dar o bote e desmoralizar o que resta de sagrado nesta “Ré – pública” decadente...
Enquanto 2 desembargadores do Rio Grande do Sul encampam o “lobby” gay contra Jesus Cristo, sexta-feira passada (18 de março, véspera do dia de São José) na Itália, saiu o resultado do julgamento de um caso idêntico (o chamado caso Lautsi).
ResponderExcluirPor 15 votos contra 2, o Tribunal Europeu aprovou os crucifixos nas escolas públicas italianas.
A Sala de Imprensa da Santa Sé saudou a decisão:
“A nova sentença do Tribunal Europeu é bem-vinda também porque contribui efetivamente para restabelecer a confiança no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por parte de muitos europeus, convictos e cientes do papel determinante dos valores cristãos em sua própria história, mas também na construção da unidade europeia e na sua cultura de direito e liberdade”.
Já aqui, na Terra da Santa Cruz, alguns desembargadores gaúchos querem agir diferente nesta corrupta e decadente “ré – pública” brasileira...