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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Anunciada a aposentadoria do Duque de Edimburgo, marido da Rainha Elizabeth

Interessante a reflexão feita por Antônio Morais na postagem "Um exemplo a ser seguido"  (está postada um pouco mais abaixo) sobre a educação que as princesas Isabel Cristina e Leopoldina receberam dos seus país, o Imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina. Os príncipes são preparados desde a infância para o seu trabalho em favor da Pátria. Este é mais um dos pontos bons da Monarquia... o próximo governante está desde criança sendo preparado para governar. Não é improvisado como alguns presidentes da república que tivemos ultimamente. Um deles nunca tinha administrado uma carrocinha de vender pipoca. E a massa entregou-lhe o comando de um dos mais importantes países do mundo. Deu no que deu...

 Uma outra informação relevante, é que os  ex-presidentes da república do Brasil continuam a receber um altíssimo salário depois que deixam o poder. Mesmo que tenham sido presidentes por pouco tempo. E continuam  a ter à sua disposição: dois seguranças, dois carros e outras mordomias mais, tipo passagens aéreas, plano de saúde, etc. Tudo por conta do Tesouro da República. As  viúvas de ex-presidentes também ficam recebendo aposentadoria  até morrer. E, em alguns casos , já provados, descendentes, não todos, mas alguns também continuam mamando nas tetas do Tesouro Nacional. No Brasil, Sarney, FHC, Lula e Dilma são beneficiários dessas mordomias.

Imagine o valor total dessas pensões... Numa Monarquia isso não existe, o pagamento é um só, porque não tem viúvas e descendentes de ex-rei, porque rei é rei, não é ex. Morre o rei que recebe aquele salário, assume o filho. A viúva do rei falecido passa a ser sustentada por seu filho, o novo rei.

***   ***   ***

Pensando nisso, faço uma reflexão sobre uma notícia divulgada semana passada sobre o Principe Philip, do Reino Unido. a conferir:

"Repercutiu no mundo todo a notícia, na última quinta-feira, de que, às vésperas de completar 96 anos de idade, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, consorte da Rainha Elizabeth II do Reino Unido, irá se aposentar, não mais desempenhando compromissos públicos a partir de agosto, no outono europeu.

No mesmo dia, a imprensa britânica divulgou os números impressionantes gerados pelo trabalho de Sua Alteza desde 1952, quando sua esposa ascendeu ao Trono: foram mais de 22 mil compromissos oficiais. Se convertermos os compromissos em dias, descontando os finais de semana, o Duque de Edimburgo trabalhou o equivalente a todos os dias úteis dos últimos 65 anos. E os mais desinformados ainda perguntaram: “Está se aposentando do que?”...

A Rainha, de 91 anos, continuará cumprindo com seus deveres constitucionais e oficiais; afinal, não existe aposentadoria para Sua Majestade, pois o seu é um trabalho para a vida toda – não se pode quebrar o juramento solene de servir aos seus povos, feito perante Deus, antes de ser ungida pelos óleos sagrados, em sua cerimônia de coroação, na Abadia de Westminster, relíquia das glórias do medievo cristão.

Entretanto, é natural que a Soberana, conforme avançar em idade, delegue cada vez mais funções aos seus herdeiros diretos, seu filho e neto, o Príncipe de Gales e o Duque de Cambridge. Está aí um dos aspectos mais importantes da Monarquia: continuidade, com uma família servindo perpetuamente à nação e sendo exemplo e espelho das melhores virtudes de seu povo.

Ao Duque de Edimburgo, desejamos um bom e merecido descanso".

(Postagem feita partir de uma nota publicada originalmente no Facebook da Pro Monarquia)

Foto abaixo: S.M. a Rainha Elizabeth II do Reino Unido e S.A.R. o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo.
(Postado por Armando Lopes Rafael)

2 comentários:

  1. Esse casal merece o respeito do mundo. Educaram os filhos para serem sucessores e não herdeiros. Exemplo a ser seguido. REPITO.

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  2. Acrescente-se outras vantagens da Monarquia Constitucional sobre o regime republicano:
    1. A Monarquia une todos os cidadãos num ideal comum de Pátria. O Rei não pertence a nenhum partido político. O presidente da república divide a nação., ele é pai para os seus correligionários e padrasto para os que lhe fazem oposição.
    2. Na Monarquia existe uma classe política responsável para com os seus eleitores e é responsabilizada pelos mesmos.
    3. São os cidadãos que elegem os seus representantes locais e nacionais, e no que toca à Monarquia Brasileira, o Imperador era aclamado no Parlamento. Aclamação significa reconhecimento dos representantes da Nação da Legitimidade Histórica do Rei a ser entronizado, que terá que prestar juramento de fidelidade à Constituição.
    4. Hoje, os países monárquicos são os que têm melhor Índice de Desenvolvimento Humano, graças às políticas governativas, é certo, mas também graças a seriedade e competência da Instituição Monárquica.
    5. A maioria das Monarquias Europeias custam menos ao contribuinte do que a despesas com manutenção da República. Por exemplo, a Monarquia Espanhola é 8 vezes mais barata do que a República Portuguesa, que é até modesta se compararmos com as mordomias da República Brasileira.
    6. O Rei é a garantia da continuidade do País, da salvaguarda da Democracia, dos quais é o primeiro servidor.
    7. O Rei não toma posições pessoais, mantém uma posição de total isenção e neutralidade e tem, no entanto, a oportunidade de apresentar os seus pontos de vista e incentivos ao Primeiro-ministro nas audiências semanais.
    8. O Rei não é refém da vontade político-partidária. Tendo um papel unificador, aceita a vontade da nação nas eleições e exerce as suas funções constitucionais quanto à formação de um novo Governo.

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