No primeiro dia útil do ano, (o dia 1º não serviu para nada?) fico mais desconfiado com a jornada reiniciada que cachorro que comeu sabão.
Pela ressaca dos efeitos alcalinos da cerveja, estou mais abusado que jararaca de resguardo.
Peço as impressões de começo de ano ao filósofo Mossoró, dileto companheiro do sistema Verdes Mares, que de pronto afirma: “É muita metáfora, Bezerra!”
Esse negócio de “faço e aconteço”, “prendo e solto”, faz parte de um repertório mais velho do que a serra do Araripe.
É igual a ganhar dinheiro com a mesma piada.
Falar continua a ser uma coisa perigosa.
Se leva uma vida para pregar em defesa de um conceito e basta uma palavra errada para perdê-lo.
Por isso, cuidado com as coisas, Virgulino!
No mais, além da corrida permanente contra as ratazanas enlouquecidas que infestam esse enorme país, é preciso cantar para afastar os males que nos afetam.
Como movimento de apoio ao “é preciso cantar” vai bem uma boa carga de lirismo e contemplação.
Será que o fácil é tão difícil de ser feito?
Por falar em desconfiança nas expectativas do ano que inicia, o salário mínimo foi reajustado de 954 para 998 reais.
Ao alterar apenas o valor do aumento, trago versos do poeta repentista Lourival Batista acerca do assunto:
“O minímo precisaria de aumentar 100 por cento. Quem recebe no salário 44 reais de aumento É mesmo que receber Nota de falecimento”
Aliás, com R$ 44 não dá para cortar o cabelo e comer um pastel com caldo de cana no centro da cidade.
Prezado Wilton Bezerra. Li hoje na coluna do Claudio Humberto que o Lula custou a PF R$ 2,70 milhões desde a prisão em 7 de abril. Isso dá um custo de Dez mil reais por dia.
ResponderExcluirPara manter um privilegio desse tipo a bandido tem que tirar do pobre desvalido que não tem como se defender.