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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 12 de julho de 2017

"Coisas de republiqueta"

Senadoras da oposição fazem Senado do Brasil viver um dia de Venezuela – por Armando Lopes Rafael

Foi uma cena antidemocrática, inimaginável para um parlamento democrático, de qualquer nação que tenha um mínimo de seriedade. As senadoras Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Regina Sousa (PT-PI) e Vanessa Grazziotin (PCdoB–AM) ocuparam por todo o dia a mesa diretora da mais alta casa legislativa da República, impedindo o Presidente da casa de dirigir uma sessão da casa. As senadoras chegaram até a se empaturrar com um almoço de quentinhas de mortadela, sob a estátua de Ruy Barbosa, existente  atrás da mesa diretora do Senado. 

Essas mal-educadas senhoras (depois elas foram apoiadas pelas senadoras Lídice da Mata e Kátia Abreu),  protagonizaram uma cena “machista”, ditatorial, em que uma minoria sabendo que ia perder no voto, tentou mudar na marra uma votação democrática. Na prática, esse episódio  foi um atentado ao Estado de Direito que preside o Brasil. Triste. Lamentável. Insólito. As imagens dessas cenas correram o mundo, denegrindo – ainda mais –  a imagem do Brasil. Mostrando – ao vivo e em cores  – o estágio da decadência das instituições legislativas brasileiras. Essas senadoras garantiram um lugar na memória do Senado da República, através desse ato que será lançado no lata do lixo da história...Coisas de uma republiqueta de baixa categoria.
Isso aconteceu na mesa diretora da mais alta casa legislativa do Brasil no dia 11 de julho de 2017

Cenas grotescas no Senado da República – por José Carlos Saraiva da Costa (*)

Com o objetivo de impedir a votação da reforma trabalhista, as senadoras Regina Sousa, Vanessa Grazziotin, Gleisi Hoffmann e Fátima Bezerra ocuparam a Mesa Diretora do Senado, cometendo quebra de decoro parlamentar, pois feriram o artigo 25 do regimento interno da Casa. 

O presidente Eunício Oliveira mandou desligar a luz e o som. Mas as senadoras permaneceram na Mesa e até pediram marmitex para ali almoçarem! Os 14 milhões de desempregados, que não têm mordomias, querem trabalhar e ganhar o sustento de suas famílias. As atuais leis trabalhistas são caducas e não protegem em nada os trabalhadores. Ao contrário, quebram as empresas e tornam inviável a criação de novos postos de trabalho. 

(*)  José Carlos Saraiva da Costa – E-mail: jcsdc@uol.com.br
 

Coisa de republiqueta – por Panayptis Poulis (*)

A ocupação intempestiva da Mesa pelas senadoras Gleisi, Fátima, Regina e Vanessa deve ser a democracia à moda do PT e seus apêndices. Geralmente isso acontece em republiquetas do tipo Venezuela, Bolívia, Equador, Cuba... As coisas estão passando dos limites e fugindo ao controle. A impressão que se tem é que o País perdeu o comando. Parece nau sem rumo. Está na hora de medidas duras e enérgicas. Por mais desmoralizado que esteja o Congresso Nacional, não pode acontecer isso no Senado. É a desmoralização total. É a falência da ordem e do sistema.
(*) – Panayptis Poulis E-mail: ppoulis46@gmail.com

Um comentário:

  1. Essas pilantras transformaram o senado federal num acampamento dos sem terras. Um senado que já teve Felinto Muller, Pinheiro Machado, Rui Barbosa, Afonso Arinos, Nilo Coelho, Petronio Portela, Virgílio Távora, Nelson Carneiro, Paulo Brossard e tantos outros se compor com gente dessa marca é o atestado final do óbito da republica. Quando não se pode marca a historia pela decência marca-se pela anarquia.

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