Atualmente
o Tesouro Nacional sustenta os ex-presidentes José Sarney, Fernando
Henrique Cardoso, Lula da Silva e Dilma Rousseff. Collor, porque sofreu
impeachment, não é beneficiado com essa aposentadoria. Além do salário
de ex-presidente (No Brasil um ministro do STF recebe R$ 33.763 brutos,
portanto, o presidente da República, ao aposentar-se, tem direito a
receber aposentadoria equivalente a este valor.) Tem mais: cada um conta
com oito assessores, dois veículos oficiais e passagens aéreas para se
deslocarem dos locais onde moram para outras cidades. Salário,
assessores, segurança e transportes são pagos com dinheiro público.
As
benesses alcançadas por quem chega ao Palácio do Planalto impulsionado
pelas urnas acompanham o eleito pelo restante de sua vida.
Bom
lembrar que a ex-presidente Dilma que sofreu impeachment por mau
desempenho, mesmo assim, segundo o jornal Gazeta do Povo, continua
gozando referidos benefícios na forma do Decreto, que gerará uma despesa
para os cofres públicos que deve “alcançar quase R$ 1 milhão por ano”.
Dilma já custa para os brasileiros praticamente o dobro do que a rainha
Elizabeth II e a família real para os súditos britânicos.
No
total gastam-se cerca de R$ 4 milhões anuais com os ex-presidentes.
Nisto se inclui 32 funcionários fora das suas atividades (8 para cada um
dos ex-presidentes) e 08 veículos oficiais, todos à disposição dos
ex-chefes do Executivo, que não prestam mais qualquer atividade a favor
da sociedade.
Segundo o jornal
“Gazeta do Povo”: “Dir-se-á que isto nada representa no orçamento da
União Federal. Financeiramente, sim, é verdade. Mas significa muito no
aspecto simbólico. Há justificativa para um ex-presidente receber tantas
regalias? Analisemos.
Obviamente, em
um país nórdico todos diriam que R$ 33.763,00 são mais que suficientes
para dar conta das despesas pessoais. Na Suécia, ao aposentar-se, o
primeiro-ministro (cargo equivalente ao de presidente) não receberá
“benefícios gratuitos como carros com motorista, secretárias,
assistentes ou seguranças”. Isso é inadmissível para os padrões da
Monarquia Sueca. Já na República Federativa do Brasil é diferente.
Apesar de todos os ex-presidentes já acumularem outras aposentadorias
(incluídas a do INSS) e no caso de Lula/Dilma outras aposentadorias
especiais porque “foram presos políticos da ditadura”.
Se avaliamos as trajetórias politicas, as administrações, as atitudes veremos que são igualmente canalhas e picaretas.
ResponderExcluirA coisa vem de longe...
ResponderExcluirA primeira iniciativa do golpista Deodoro da Fonseca ao impor a forma de governo republicana no Brasil foi definir o salário dele como novo ditador.
O Imperador Dom Pedro II ganhava 60 mil réis, há 50 anos. E nunca pediu aumento. Deodoro decretou que o salário dele, como Presidente, seria o dobro do Imperador, ou seja, 120 mil réis.