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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

SEQUELAS - Por Wilton Bezerra - comentarista esportivo do Sistema Verdes Mares


"Chefinho que peido mais cheiroso".

Quando o período eleitoral termina, somos tomados por um certo alivio.
Os excessos de incivilidade, burrice, agressividade e despolitização enchem as caixas de entrada e entorpecem.

Pois não é que temos pela frente um pós-eleição com sequelas irreversíveis da face mais desagradável do pleito.

Adversário é, cada vez mais, inimigo.
Dá pena ver a turba discutindo besteira, longe de entender o que está por trás dessas cortinas de fumaça dos incestuosos interesses.

Só existe uma raça que não se acaba nunca: a raça dos tolos.
Por mais que ela seja reduzida, sempre restará um tolo pedindo para ser enganado.

Afora a bajulação, imbatível em qualquer época, a imbecilidade pede vaga na passarela, com essa coisa de mito em torno de quem não fez absolutamente nada para merecer esse adjetivo.

Como ensina o mestre Platão, o mito aceita a adulteração da verdade.

Mito é a cabeça...

Um comentário:

  1. Prezado Wilton - As minhas sequelas começaram quando comecei a escrever que essa desenfreada canalhice do Pajé Lula da Silva não ia dar certo. Amizades dos tempos dos meus avós, dos meus pais, minhas de 40 anos foram desfeitas. O pior é que os amigos tomaram essa atitude em defesa de uma pessoa que não sabe que eles existem. Sem problema, eles nada perderam, eu também nada perdi. O Pajé deve está vendo que não deu certo pra ele.

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