Em Juazeiro do Norte, há 40 anos, soube de um caso de namoro duradouro que gerou uma cobrança dos irmãos da moça.
Antigamente, era namorar e casar o mais rápido possível. Não podia ficar “empalhando”(como se dizia à época) a filha alheia.
José, era o nome do namorado que levou uma “prensa” dos cunhados, exigindo o casamento, para por fim à embromação.
Também, pudera. Os 30 anos de namoro já geravam cobrança de indenização, com direito à fundo de garantia.
Cedendo à pressão, José aceitou marcar a data do casamento.
A novidade tomou conta do círculo de parentes e amigos do casal.
Quando perguntado sobre o enlace matrimonial, José respondia enfezado: “Vou casar, sim. Nunca vi uma família tão “avexada” desse jeito”! Um cínico, sem dúvidas.
Quando presidente do Senado, Renan Calheiros usou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em viagem entre Brasília e Recife, para se submeter na capital pernambucana a uma cirurgia de implante de cabelo.
No Hospital Memorial São José, o implante capilar proporcionou ao político alagoano mais de dez mil fios de cabelo.
Foi um “labacé” danado pela imprensa, porque a tal viagem teria sido justificada por motivo de “serviço”. Isto é, não houve sequer a espera miníma para saber se a cirurgia deu certo.
Convenhamos, é pressa demais.
Ô povo “avexado”. Nas páginas amarelas dessa semana, o senador Renan Calheiros, hoje candidato à Presidência da Casa, mais uma vez, depois de oito anos, nos dá, pela foto da entrevista, a certeza de que o implante foi um sucesso.
Um cínico, sem dúvidas. Chupa, Brasil!
O meu primo Luiz Gomes de Morais, namorava fazia 30 anos. Um dia estava bem acomodadado no sofá e sua sogra perguntou : meninos vocês não acham que já é tempo de se casarem não? Ele respondeu com outra pergunta : E a senhora acha que ainda tem quem queira nós.
ResponderExcluirMais quatro anos depois se casaram. E, tudo bem, sem pressa.