O futebol procura as pessoas como a bola procura os craques.
Ainda é assim?
Há algum tempo atrás, essa paixão andava em nossa direção, através dos minúsculos espaços das calçadas, campinhos, grandes campos de terra, beiras de praia e quadras de futebol de salão maltratadas e esquecidas.
Hoje, existem as divisões de base dos clubes e as escolinhas pagas, mas parece não ser a mesma coisa.
Para exercícios diários, muitos estão deixando a prática do futebol em favor de outras modalidades.
Antes de ser iniciada a Copa do Mundo na Rússia, uma pesquisa revelou um diminuído interesse do torcedor brasileiro pela competição. Até a bola rolar, reconheçamos.
Mas, outra coisa nos chamou a atenção: o torcedor esqueceu rápido o fracasso. Antes, não era assim.
Está provado que o melhor lugar de se assistir futebol é no estádio. Com a capacidade diminuída desses equipamentos, os lugares foram sendo negados ao povo de maneira paulatina.
Quer dizer: o futebol, dessa forma, não caminha em direção aos seus aficionados.
Não é raro ouvir pessoas desalentadas com o futebol, afirmando que não pisam em estádios há um bom tempo.
Então, ainda somos ou não, o país do futebol?
Enquanto os responsáveis pela direção do nosso futebol se preocuparem apenas com grana e posição política, essas inquietações vão aumentar.
Um dos fatos que me faz irritar é forçar a barra em torno de coisas impossíveis. O que a TV Globo tem feito para mostrar o Flamengo favorito para ser campeão não está no gibi.
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