Súbito, a luz. A um simples toque, o dedo inventa o claro e o escuro já não é. A claridão invade os olhos e tudo aquilo que não se via agora está à vista. Parece tão simples quanto um interruptor. E é, diante da invenção que antecedeu a de Thomas Edison, muito tempo antes de a lâmpada ter sido inventada. Um homem, uma mulher, o amor. Depois de nove meses, a luz. Naturalmente. O desprisionamento, a liberdade, a vida. O acolher no colo, o amar e o babar a cria, cumprindo o milagre divino da vida, dádiva de Deus. Do óvulo a gente, a parição sublime, o dormir seu resguardo com as tetas cheias de leite para nutrir o novo cidadão que acaba de conhecer o claro. Viva a luz e viva aquela que a produz. Viva a mulher mãe.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Parabens Xico. Não há mais o que dizer, o que acrescentar. O seu texto basta, diz tudo.
ResponderExcluirAbraços.
Xico,
ResponderExcluirVocê botou o obstetra no bolso. Quantos partos eu já realizei, sem pensar nessa sublime luz aquém-Thomas Edison.
Antes mesmo de chorar...
Luzia!
Xico. Meus parabéns, lindo texto. Abraço. Fatima.
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